segunda-feira, maio 31, 2004

Mais Da Vinci

O jornal Boston Herald informou que os astros George Clooney, Russell Crowe, Tom Hanks e Hugh Jackman estão concorrendo pelo papel principal de O código Da Vinci (The Da Vinci Code), adaptação para o cinema do romance best seller de Dan Brown.

Omelete

Gânesh! Espero que não George Clooney.

domingo, maio 30, 2004

Boom boom

P: O que têm em comum Simplesmente Amor, Divisão de Homicídios e Doidas Demais? R:O ator principal rebolando. Hugh Grant, Harrison Ford e Geoffrey Rush, respectivamente.

Não teria posto reparo se não tivesse assistido tudo na mesma semana.

...

Tá, teria.

Da Vinci Code

É uma avalanche de informações e um bom suspense. E só li 33% até agora.

sábado, maio 29, 2004

The Hollow

   Só para constar: descobri que a peça "O Refúgio" do poste aquele é A Mansão Hollow, que tem a personagem com a que eu mais me identifico na literatura: Lady Lucy Angkatell. Ahn... por que eu coloquei a pistola na cesta de ovos?
;o)

[Ouvindo: Various Artists - The Surfaris - Wipeout - (2:37)]

Miss

Mais de 70 por cento dos 8,3 milhões de bolivianos são indígenas ou mestiços descendentes de alguma das 40 etnias que habitam as regiões de montanha, vales centrais e planícies orientais. [...] No ano passado, a Bolívia passou por uma violenta rebelião indígena, na qual dezenas de pessoas morreram em protestos que levaram à queda do presidente Gonzalo Sanchez de Lozada.

Yahoo

Neste contexto, você diria que "Sou do outro lado do país ... e somos todos altos e brancos e sabemos inglês", como a candidata a Miss Universo representante da Bolívia?

[Ouvindo: Various Artists - Michael Lloyd & Le Disc - Johnny's Mambo - (3:00)]

Friends Dirty Dancing

Tava xeretando os extras da 1ª temporada de Friends quando quase caí da cadeira: a ex-madrinha de casamento da Rachel, aquela que se casou com Barry, é Jennifer Grey! Simplesmente não reconheci, dá a impressão que ela mexeu no nariz e ficou com a cara muito comum - em Dirty Dancing e Ferris Bueler tinha o nariz mais assim :^) que ficava bonito nela.

[Ouvindo: Various Artists - Bill Medley & Jennifer Warnes - (I've Had) The Time Of My Life - (6:45)]

quinta-feira, maio 27, 2004

Arrozes

A Embrapa Arroz e Feijão, unidade sediada em Goiânia, colocará no mercado um arroz aromático com sabores como pipoca ou ervas finas.

Terra

Cebola doce, algodão colorido, chocolate de cupuaçu... Brasileiro é criativo, num é??

[Ouvindo: Various Artists - Otis Redding - Love Man - (2:14)]

Em série

Alá, Bruna: tão filmando Desventuras em Série!

[Ouvindo: Various Artists - The Blow Monkeys - You Don't Own Me - (3:02)]

A Ratoeira

O primeiro "livro de gente grande" que me lembro de ter lido foi 'Os Três Ratos Cegos' [The Three Blind Mice], de Agatha Christie -- na verdade uma novela escrita para o rádio e não um romance -- que compartilhava com mais dois contos um volume-brinde de Seleções do Readers Digest que meu avô ganhou numa renovação de assinatura. Muitos anos mais tarde esse livro sumiu da estante junto com a coleção completa de Malba Tahan, o que me fez planejar uma peregrinação por casas de parentes em busca dos livros perdidos.

Agatha Christie, a Dama ou a Rainha do Crime, escrevia sobre lugares e pessoas que conhecia. Três Ratos apresenta uma época e um lugar específicos: uma pequena comunidade rural inglesa pós-Segunda Guerra. Tendo a Inglaterra perdido a guerra, seus habitantes passaram pelas mesmas dificuldades e necessidades de alemães e japoneses. A manteiga era artigo de luxo e só podia ser obtida por contrabando, roupas eram trocadas por cupons de racionamento de comida ou combustível. As crianças inglesas conviviam com outras crianças de toda a Europa e Ásia, refugiadas de guerra.

Nesta novela, Agatha esboça alguns princípios desenvolvidos n'O Caso dos Dez Negrinhos, ambos adaptados para o teatro. O Caso dos Dez Negrinhos tornou-se o livro mais famoso, ao lado de Assassinato no Expresso do Oriente, porém Três Ratos Cegos deu origem à peça recordista de longevidade no mundo inteiro: A Ratoeira [The Mousetrap], em cartaz no teatro St. Martin, em Londres, desde 25 de novembro de 1952.

Os direitos para o cinema foram comprados em 1956. O produtor comprometeu-se, por contrato, a só iniciar as filmagens seis meses após o encerramento da peça em Londres. Enquanto isso não acontece, o jeito é ler o livro e tentar adivinhar quem é o assassino.

Agora vou ler a peça em si - numa edição que junta A Ratoeira, Os Dez Indiozinhos [= Negrinhos], Encontro com a Morte e O Refúgio [trad. de Barbara Heliodora].

[Ouvindo: Various Artists - Solomon Burke - Cry To Me - (2:31)]

Incrível

O nadador australiano multi-recordista Ian Thorpe leva 20 minutos para vestir aquela roupinha mamãe-eu-sou-gostoso. V-i-n-t-e minutos.

Incrível.

[Ouvindo: Various Artists - Otis Redding - These Arms Of Mine - (2:27)]

terça-feira, maio 25, 2004

A Minha Tragédia



Tenho ódio à luz e raiva à claridade
Do sol, alegre, quente, na subida.
Parece que a minh'alma é perseguida
Por um carrasco cheio de maldade!

Ó minha vã, inútil mocidade,
Trazes-me embriagada, entontecida!...
Duns beijos que me deste noutra vida,
Trago em meus lábios roxos, a saudade!...

Eu não gosto do sol, eu tenho medo
Que me leiam nos olhos o segredo
De não amar ninguém, de ser assim!

Gosto da Noite imensa, triste, preta,
Como esta estranha e doida borboleta
Que eu sinto sempre a voltejar em mim!

(Florbela Espanca)


Feliz aniversário.

E se...?

... todos os chineses saltassem ao mesmo tempo? Isso abalaria a Terra? Tiraria o planeta de órbita? O portal Terra diz que não. Vai duvidar?
;o)

Mais um pouquinho de números: segundo o Diário de Marília Pomps recolheu 70 mil peças de agasalho na Campanha 2004. São 18 mil habitantes, o que dá quase 4 peças por pessoa. No ano passado, em Bauru [316 mil habitantes] foram recolhidos menos de 4 mil agasalhos [0,01 peça/pessoa]. Fonte dos dados populacionais: IBGE.

E já que o assunto é gente enquanto a nível de ser humano: você sabe o que é a Convenção de Genebra e o que ela rege? Tem se falado muito a respeito ultimamente.

Light my fire

Quando li essa notícia na Espia lembrei daquele cemitério - acho que no RJ - que promete oferecer mais "qualidade de vida" aos usuários.

O Père Lachaise, aquele cemitério chiquetérrimo de Paris nonde também estão Abelard & Heloise, completa 200 anos em maio. Como parte das comemorações a administração pediu um presente diferente: que o túmulo de Jim Morrison, ex-vocalista do The Doors, seja retirado de lá porque os visitantes têm vandalizado tanto o túmulo dele quanto os vizinhos.

Só achei triste ler a declaração do historiador Christian Charlet, responsável pelo cemitério: "A família o renega e os Estados Unidos não querem saber dele". Nem depois de morto ele tem paz.

...

O que - ou quanto - será que a gente precisa ter pra ser enterrado lá?

Apareceu o rabo

Bem que eu gostaria de acreditar que o programador de filmes do SBT lê o PdUBT:

Na quarta-feira, a atração no "Cinema em casa", do SBT, será o telefilme "CHIPs 99", baseado no seriado policial que fez o maior sucesso no final dos anos 70.

SBT

segunda-feira, maio 24, 2004

Videocam

Teste de video caseiro: chuva online :oD

[AVI +ou- 1,5MB]

Oréliôôô!

toca
[De or. pré-romana, poss.]
S. f.
1. Buraco no tronco de árvores, na terra, ou na pedra, onde se abrigam vários animais; covil, furna.
2.Fig. V. biboca (3).
3.Fig. Abrigo, refúgio, buraco.

touca
[Do b.-lat. taucca.]
S. f.
1. Adorno de fazenda ou de lã usado na cabeça por mulheres e crianças.

Na home do UOL hoje pela manhã:

Ficar de touca ou ficar na toca? Nem um nem outro, de acordo com a ortografia do Maior Conteúdo do BrasilVale lembrar que um telegrama mal-redigido acabou provocando a má interpretação de um juiz e libertou um dos suspeitos pelo assassinato do empresário dono da Schincariol - que faz uma cerveja ruim mas não é o caso de matar.

Âpideite: Fui almoçar e quando voltei já tinham alterado. Não corrigiram a toca, apenas tiraram a referência: "Você usará luvas até o fim da semana?"

Cheer up

Segundo o Omelete, Freddie Highmore é o novo Charlie na refilmagem da Fantástica Fábrica de Chocolate - o garoto fez o Arthur criança nas Brumas de Avalon com a Julianna Margulies e a Anjelica Houston.

O Apanhador de Sonhos

Ontem assisti um que - pelas referências - tinha todos os ingredientes para ser um bom filme.

[1] Baseado em conto de Stephen King.
[2] Dirigido por Lawrence Kasdan, de "Te amarei até te matar" [ I love you to death] e "O turista acidental" [The accidental tourist]
[3] A presença de Morgan Freeman no elenco.

Os primeiros 40 minutos foram ótimos, davam mesmo a impressão de que finalmente o gênero do terror voltava às boas: 4 garotos salvam um menino [Donnie Wahlberg, de novo fazendo o rapaz-esquisito-com-problemas-de-cueca] e em troca desenvolvem uma ligação telepática entre si e com as pessoas em volta. Vinte anos depois eles se reunem numa cabana no meio da floresta para o encontro anual e daí a história desanda feio. Assisti o resto no modo fast forward. A única coisa legal foi o depósito de memória do professor Jonesy, uma espécie de torre onde ele guarda suas lembranças e que está tão lotado que algumas têm que ser queimadas - como as letras de rock. :oD

Alguém que tenha lido o conto e visto o filme pode me dizer se vale a pena ler o livro? Porque se depender do filme, pfffff...

O apanhador de sonhos - Dreamcatcher [EUA/2003]

sexta-feira, maio 21, 2004

Mais trabalho pras telemarketeiras

A partir da zero hora de amanhã, as cidades de Herculândia, Oriente, Queiroz, Quintana e mais quatorze municípios da região vão ter mudança em prefixos de telefone.
[...]
No dia 19 de junho, 12 prefixos de Marília e dois de Pompéia também sofrem alteração de três para quatro números.

Diário de Marília

[Ouvindo: ORCHESTRAL MANOUEUVRES in the dark - Genetic Engineering - (3:36)]

Experiências Oníricas Esdrúxulas - parte X

O ator escocês Dougray Scott, de Missão Impossível 2 e O Retorno do Talentoso RipleyEstou numa casa escura, de madeira. O papel de parede é meio anos 70, de tulipas fúcsia com o fundo amarelado. Há um cheiro de pó mas o ar é limpo.

Vou ao banheiro e a Melina vem atrás [minha sobrinha que tá no Japão... saudade!]. Enquanto ela toma banho de chuveririnho fico sentada no chão e conversamos um bocado. Pena que não lembro do que falamos.

Saio pela porta que leva à luz e tem pedreiros trabalhando do lado de fora. Isso é muito estranho porque eles não fazem nenhum barulho, então logicamente deduzo que são espiões russos. Na verdade só um deles é, e ele é *a cara* do Dougray Scott.

Dougray [estou usando o nome-código dele, vejam bem] me dá uma chave-de-braço e me arrasta para dentro e me joga sobre o sofá com capa de plástico vermelho envelhecido. O resto do sonho posso contar, não. Não nesse horário.

[A lana dispôs um método pra não esquecer o sonho na hora que acordar lá no Horizonte Geométrico.]

[Ouvindo: ORCHESTRAL MANOUEUVRES in the dark - Dreaming - (3:58)]

Quer pagar quanto?

Nunca imaginei. Tem pessoas *dando* coisas em troca de uma conta no Gmail. Tá certo que é bom [avaliações mais abalizadas aqui, aqui e nos sites de TI] mas daí a oferecer garrafas de uísque, uma namorada virtual, a própria alma em troca parece um pouco de exagero - se bem que um pingüim inflável seria legal...

E Você? O que ofereceria?

[Ouvindo: ORCHESTRAL MANOUEUVRES in the dark - Secret - (3:57)]

quinta-feira, maio 20, 2004

Comida de avião

Existem pessoas que escolhem a companhia aérea pela comida de bordo. Para elas esse site é um mamão na roda: Airline Meals.

Tempos de vacas gordas

Não pude resistir! No ICQ, há minutos:

Doido varrido de pedra adorável (2:56 PM) :
Deixa eu correr ali que a Fortuna tá parindo!!!!!!!!

Qual a cor do cavalo branco de Napoleão?

Pringles imprime perguntas nas batatas 12:41 A Procter & Gamble vai lançar nos EUA no mês que vem, aproveitando o inicio das ferias do verao americano, a Pringles Prints, versao do produto que terá perguntas impressas em cada uma das batatas. As questoes sao do tipo - 'Qual o comprimento de um jacaré?' e tem opçoes de resposta no formato multipla escolha. A empresa afirma que cada batata terá um pergunta diferente, sem repetiçoes numa mesma lata, e diz que sao, no total, 2,400 questoes. Os textos sao impressos em vemelho e azul. Porta voz declarou a CNN que a iniciativa foi aprovada pela FDA, agência reguladora dos mercados de alimentos e medicamentos. Garante que nao há alteraçao no sabor.

BlueBus; completa em inglês aqui.

Só pra lembrar que Pringles foi o primeiro domínio deste blogue.

...

Comé que coisas impressas na latinha poderiam alterar o sabor??

...

Na batata, Lucianta, na batata. E, Lobão, eu te perdôo por me chamar de loira. Cabooong!

Finge de morto

A cena de Psicose em que Janet Leigh é apunhalada em um chuveiro foi eleita "a melhor cena de morte no cinema", segundo uma enquete de uma revista cinematográfica publicada nesta quinta-feira.

Cinema Terra

Eu já acho aquela da mãe do Bambi.
:o|

quarta-feira, maio 19, 2004

Ainda as dorgas

O mundo é grande e cabe
nesta janela sobre o mar.

(Drummond)

Sim, senhor, o mundo é grande e não tenho uma janela sobre o mar. Assim, não sei como é nos outros cantos, só sei aqui em Pompéia é quase impossível comprar um livro. O "quase" deve-se à única banca de jornal da cidade, que de vez em quando até traz uns títulos bonzinhos -- O Silêncio dos Inocentes, por exemplo, foi comprado lá na Tio Patinhas. Capa dura, tá pensando o que? [Na verdade, eu não faço muita questão de tipo de capa, de papel, esses detalhes. É bonito, admito, um exemplar bem trabalhado, chique no último grau, mas não é indispensável.]

Antes da chegada da Internet eu adquiria livros em catálogos: o da Ediouro vivia marcado com círculos feitos a caneta sobre os escolhidos do mês; às vezes os tais escolhidos eram tantos que tinham de passar por um novo processo de seleção, seguindo um critério misto entre financeiro e por tópico. Foi por isso que o livro sobre mitologia, mais caro, venceu a competição sobre um romance, menos interessante, certa vez.

Mas agora, com a Internet, chega a ser covardia a quantidade de títulos disponíveis -- desde clássicos de domínio público para download grátis até mega-livrarias online, passando pelos sebos.

"Sebo tornou-se, no Brasil, apesar de algumas objeções, a forma vulgarizada para designar livraria onde se vendem livros usados e raros. O local pode ser também uma banca de jornal, ou simplesmente, um calçadão, ou ainda um endereço na internet. Para Aurelio Buarque de Holanda, Novo Dicionário da Lingua Portuguesa, Nova Fronteira, segunda edição, 1986, sebo é a livraria onde se vendem livros usados e tem como equivalente, caga-sebo. Raimundo Magalhães Junior, Dicionário de Provérbios e Curiosidades, segunda edição, Cultrix, 1974, designa não o local, mas o vendedor: "caga-sebo era, no século passado, o nome que se dava aos vendedores de livros usados. As livrarias em que são vendidos volumes de segunda mão são ainda, hoje, chamadas sebo, mas os vendedores passaram a ser sebistas...". Assim, também é a interpretação de Cândido de Figueiredo, Dicionário de Língua Portuguesa, primeira edição, vol. II, Livraria Bertrand, que define sebo como alfarrabista, o mesmo que caga-sebo.

Melquisedec Pastor do Nascimento, nome que se tornou sinônimo de livros usados não só em Pernambuco, como no exterior, não gosta de ser chamado de sebista, por achar que a palavra deprecia a profissão, que para ele é tão nobre. Ele se define como un vendedor de livros usados e alfineta: se fosse para chamar assim, deveria ser "caga-sebo", (denominação original) pois "sebo" é apenas uma variação, uma questão eufemística, da expressão inicial, lembrando que o professor de literatura de Belo Horizonte, Eduardo Frieiro, preferia a denominação "livro-velheiro" (Diario de Pernambuco, 5-12-87, caderno "Viver", seção B pag.11, artigo de Terezinha Pasqualotto, "Há 50 anos Melquisedec vê a vida passar entre os seus velhos livros.").

O nome sebo vem do tempo em que não havia ainda energia elétrica e as pessoas liam à luz de velas amarelentas, sujando e engordurando os livros. Daí veio o termo ensebado, sebento. Trecho extraído do livro "Guia dos sebos do Brasil" com autorização do autor, Jorge Brito. A obra referida é uma guia muito bem planejada dos principais sebos do Brasil, um guia de viagem para a aventura do "seboso" (assim é chamado o cliente do sebo)."



[Fonte: Sebo Osório ]

De acordo com Jorge Brito, então, descobri que sou uma sebosa! E uma sebosa eletrônica, ainda por cima. Livros difíceis de achar, ou mesmo livros fáceis mas por um preço muito menor do que um novo, são o grande atrativo dessas lojas. Nunca me arrependi de nenhuma compra. [Um único livro me decepcionou, mas foi culpa da editora e não do sebo. Era um trabalho desleixado, cheio de erros de digitação e pontuação e a diagramação torta feito uma carta datilografada numa máquina de escrever que caiu da mesa -- mas era o único exemplar de Três Ratos Cegos disponível...]

Enfim, a distância das boas livrarias já não é mais desculpa para não se ler um bom livro na cama.

A Arca do Velho

Dá pra passar horas no site A Arca do Velho - e é efetivamente o que tenho feito nos últimos dias ;o)

Dorgas

Tou em crise de abstinência.

Hoje acordei já com dor de cabeça.

Comendo sem parar.

Não consigo me concentrar em nada.

Irritada.

Zumbido no ouvido.

É uma meleca ficar sem um livro, um gibi, uma revistinha que seja pra ler...

Alguém tem folheto de supermercado aí? Propaganda de imobiliária? Qualquer coisa??

terça-feira, maio 18, 2004

Adoro inverno

Meu canto cheira a tangerinas.

CHiPs

Idem [1977 a 1983] - Tira bom, tira mau. Loiro bonzinho, moreno brabo. Tá, tá; tirando esses pequenos vícios a série era legal: dois patrulheiros rodoviários do Estado da California [Chips = California Highway Patrol] perseguiam criminosos em suas motocas, namoravam, atazanavam a vida do Sargento Getraer, davam trabalho ao mecânico Harlan...

Em casa meu irmão era mais fã do que eu, então minhas lembranças são muito sem nexo. Teve uma vez que Jon estava de casinho com a cantora Laura Branigan [Self Control] - ela participou de vários episódios. Tinha um patrulheiro com nome hilário -- Barizca ou Barisca -- um tipo que não se podia levar a sério e que mais tarde associei ao Rubens Barrichello. Uma fábrica de brinquedos lançou o capacete dourado e azul da série e os óculos - bom, tem gente que usa aquele modelo de óculos até hoje. Mas o que me lembro melhor mesmo é do tema de abertura e da voz do Ponch - que no Brasil era dublado por Ricardo Marigo.

Tira bom: o loirinho Larry Wilcox [patrulheiro Jon Baker], substituído em 83 por Tom Reilly [com enormes vantagens, eu diria]
Tira mau: o hispânico Erik Estrada [patrulheiro Frank Ponch Poncherelo]

Dizem que Wilcox saiu do programa por briguinhas de ego com Erik Estrada; em 1998 fizeram as pazes o suficiente para filmarem Chips'99.

Ouça a abertura da série.

segunda-feira, maio 17, 2004

Comãssim, Bial?

Eu juro que ouvi, ou então foi alguma alucinação por conta do excesso de café. Quando o Fausto Silva termina o programa chama a seqüência, que é o Fantástico, e diz os nomes dos apresentadores, né assim?

Pois eu juro que ontem ele chamou o Pedro Bilau...

Sem contar que insistiu em chamar boto de peixe [síndrome de Romário não-diagnosticada, suponho], de acordo com os ouvidos do Marcelo.

Quem procura acha, quem perservera sempre alcança e etc.

Em 2 de outubro do ano passado publiquei no PdUBT o seguinte crassificado:

Procura-se CD More Dirty Dancing.

Sensibilizada, dois meses depois a BMG lançou Dirty Dancing - Ultimate Edition, que contém as duas trilhas num único CD. Vou ficar com 12 músicas repetidas mas tudo bem, que o CD velho já tava meio detonado.

My name is Chant, Millie Chant

Uia, Bruna! Chegaram aqui atrás de "Crestomanci sinopse".
:oD

Pena que o site da editora tá fora do ar, senão indicava a página da Geração Editorial.

Seinfeld

Idem [1990-1998] -- Um show sobre o nada. "Nada", no caso, é tudo o que acontece na vida de Jerry Seinfeld e seus amigos George [Jason Alexander], Kramer [Michael Richards] e Elaine Benes [Julia Louis-Dreyfus]. A comédia se tornou cult justamente por trazer situações comuns, vividas por pessoas comuns -- hummm... OK, talvez nem tão comuns assim. Ou você tem um vizinho que entra e sai do seu [de você] apartamento como se fosse sua [dele] própria casa e tem idéias bizarras de negócios como o sutiã para homens com muito peito? Se bem que a idéia não é de todo má... Mas enfim -- os personagens fogem de estereótipos óbvios e o humor é extraído de coisas tão improváveis quanto bolas de algodão: no primeiro episódio, Jerry se pergunta para quê, afinal, as mulheres precisam de tantas bolas de algodão e que tipo de experiência terrível fazem com elas [isso há onze anos; fosse hoje e ficaria abismado com o que nós fazemos com DISCOS de algodão]. Curiosidade: Jerry Seinfeld faz aniversário no mesmo dia que Andre Agassi e esta que vos digita ;o)

sábado, maio 15, 2004

Jeannie é um Gênio

I Dream Of Jeannie [1965-1970] -- Outro seriado, contemporâneo d'A Feiticeira, que trabalhava com a imaginação e a magia numa época em que os efeitos especiais se resumiam a gelo seco colorido e chroma-key [filmar o personagem num fundo neutro, filmar um cenário separadamente e depois unir].

Escrito e produzido pelo best-seller Sidney Sheldon, Jeannie [Barbara Eden] é uma gênia pra lá de Bagdá -- inclusive nas roupas, consideradas uma pouca-vergonha em 65 -- que toma o major da Nasa Anthony Nelson [Larry Hagman, o J.R.Ewing da série Dallas] por amo. Contra a vontade dele, é verdade.

Existem muitas semelhanças entre Jeannie e A Feiticeira: a abertura feita em desenho animado, a música da abertura de Jeannie também virou clássico, o personagem que vê todas as loucuras mágicas e passa por louco [Dr. Bellows, por Hayden Rorke], a prima ou irmã má -- a própria protagonista com uma peruca de cabelos pretos [argh!! maniqueísmo!].

Ambas tratavam também das dificuldades de adaptação entre mundos diferentes -- e conseqüentemente entre pessoas diferentes -- mas cada uma a seu modo: enquanto Samantha se amoldava ao mundo mortal de James, Jeannie deixava Tony Nelson doido ao resolver tudo à sua maneira. Mágica.

Ouça a música da abertura de Jeannie.

sexta-feira, maio 14, 2004

Mais Murphy

Os problemas esperam dar 18h05 nas sextas-feiras pra aparecer.

A Feiticeira

Bewitched [1964-1972] -- Muito antes de Joana Prado sonhar em nascer, a Feiticeira já era sucesso na TV. A trama gira em torno de Samantha Stevens e sua família - o marido James [no original Darin], sua mãe Endora, os filhos Tabatha e Adam. Seria uma família típica norte-americana se Samantha não fosse uma bruxa. Não, não, até que ela era boazinha; ''bruxa'' no sentido de maga e não de megera, entende?

O grande mote para os episódios eram as brigas entre James [Dick York/Dick Sargent] e sua sogra Endora [Agnes Moorehead, que trabalhou em dois filmes de Orson Welles, inclusive Cidadão Kane], que não se conformava com o fato de sua única filha ter escolhido um "reles mortal" quando existiam tantos bons partidos bruxulescos interessados.

O seriado contava também com um número enorme de personagens fixos e quase-fixos, dentre as quais a impagável Sra. Kravitz [Sandra Gould, a enfremeira de Grease] e seu marido cético Abner.

A Feiticeira tornou-se um clássico desde a música de abertura. Tão clássico que, na hora de batizar um novo modelo de vassoura, uma empresa não teve dúvidas [Vassoura Feiticeira] além de outra personagem ceder o nome a um bar famoso em São Paulo, o Sra. Kravitz.

Ouça a música de abertura.

Lady Murphy

Tive um sonho tão-tão legal essa madrugada que acordei e pensei "putz! que legal!", aí virei pro outro lado e dormi. E, claro, esqueci.

quinta-feira, maio 13, 2004

Dica boa!

Do Ivens pra quem tem blogue no *Blogspot e peeeeena pra publicar imagens.

Seus problemas acabaram!
Tens um blog hospedado no Blogspot e para postar images tens que fazer uma gambiarra, pondo a imagem em algum lugar grátis (que está cada vez mais difícil de achar) e pondo um link para que a mesma apareça no seu blog? Não precisa mais!

Leia lá no Coluna Digital.

Laços de Família

Muitos dos que visitam o PdUBT sabem que tenho uma grande família virtual. A maioria dos irmãos, irmãs e tios conheci na sala de chat Papo-Cabeça 1 do UOL ou no Quiznet. Pouquíssima gente sabe, no entanto, que eu tenho uma filha virtual. A Soninha Aérea virou minha filhota já na época do Quiznet, quando enchemos a paciência de PC.

Só muito tempo depois soube que o pai virtual dela era uma pessoa da Papo-Cabeça, uma pessoa ultracool. No Yakult dei todos os gelinhos que ele merece, de tão cool ;o) E os coraçõezinhos também, afinal [pô] é o pai da minha filha!

Max, se você ler isso, feliz aniversário! A família te ama.

Yakult, Janelão, Blogmark

O Orkut tá de birra comigo. Tem dois amigos que me adicionaram e eu não consigo adicioná-los. Fica insistindo em perguntar se eu tenho certeza. Argho!

Boas vibrações pra Mary e pro Antônio que chega hoje!

Blogmark atualizado [novos linques] e de cor nova. Sá falta agora o favicon e a caixa do Comentar - mas esse vou esperar as atualizações do próprio Daniel amanhã.

A Arte na História

Faz um tempão que queria fazer um curso desses. Aí esbarrava em detalhes como [a] inexistência do curso nas imediações, [b] custo proibitivo pro meu bolso pré-mega-sena e ficava na vontade. Aí a douda da Fal resolveu ministrar online e ainda patrocinar um namoro virtual coletivo! Magina se vou perder a oportunidade ;o)

Hein? Não sabe do que tou a falar?

1) Assuntos.
Claudim, só literatura vai torrar? E se eu bolasse juntasse história à arte? Assim, ó, a gente discute períodos, o que foi escrito, que que tava acontecendo aqui, na França, nos USA, em Portugal, com quem, obras mais atuais correlatas, e tal... que tal, amorzinho, assim vc se anima? Pra mim, pessoalmente, é o jeito mais gostoso de aprender arte, até pq não dá pra entender arte fora do período no qual ela foi produzida. E em vez de chamar história da arte, podia ser "A arte na história". Vou amar fazer isso.
2)Período.
Uia, experiência de quem dá aula pra adultos há muitos e muitos anos: um assunto novo semana sim, semana não. Duas segundas por mês, eu mando um textão, e a gente tem 2 semanas pra ler, digerir, discutir, entender, discordar, quebrar o pau, se amar, mandar fotos comprometedoras, ensinar o caminho
das pedras, fazer juras de amor e passar pro próximo. A gente é adulto, tem trabaio, fio, gato, conta pra pagar e máquinas malditas de lavar que quebram.... num dianta a gente se cobrar demais, pq em um mês vcs estarão todos estressados, de mau humor, de saco cheio e me odiando....e largando o curso.
Que é que vcs acham, pequenos gafanhotos?
3)Grana.
Entendi o que vc disse, Renatinha, o Clau falou comigo no MNS, e a Sônia já me mandou umas 4 cartas-bomba. Então vamos falar de grana. Anos a fio com a competentíssima doutora Liliane e eu continuo uma merda pra grana. Vamos fechar em 40/mês? Que tal, amores?

Me digam o que se lhes vai pelas cabeuças, preu poder bolar o primeiro módulo.

Bão, aí, sobre mim.
Eu amo ler. Leio muito, tudo, e que deus me perdoe, ainda falta muito o que ler. Fiz letras, na Renascença, colaboro no jornal Meio Norte, no site sobre culinária "Bem Feitinho", da Globo. com, e ando me batendo por aí atrás de editora prum segundo livro, mas estão todas aparentemente " com a agenda
tomada", o que é um jeito delicado de dizer não. Eu realmente estudo arte e história, leio muito, tenho base, e me garanto. Sou boa cumpridora de prazos, boa professora e muito, mas muito correta. E eu dizer " eu não sei" também, eu não enrolo. Tou aqui, disponível, pra responder o que vcs quiserem.

quarta-feira, maio 12, 2004

Cho Chang

A Sweet Valentine já tinha adiantado por email; agora a confirmação oficial: a adolescente Katie Leung será a namoradinha de Harry Potter no "Cálice de Fogo".

Espero que ela esteja preparada psicologicamente para o ódio de zilhares de fãs da série - eu inclusive.

Chororô



Há dias que meu olho direito não pára de lacrimejar. Isso tira toda minha concentração, tem dado dor-de-cabeça, irrita, desidrata... Argh! Um efeito colateral é que acho que leio umas coisas estranhas tipo "PalmZire com câmbio" em vez de "PalmZire com câm. dig.", "Almodóvar e Bernal abrem festival de crocodilos" [??].

[Bonita essa imagem... Copiei da Your Soul.]

terça-feira, maio 11, 2004

Isso explica

MEC deixa de recomendar livros didáticos

São Paulo - O Ministério da Educação está abandonando o sistema de classificação das obras. Até então, o governo fazia recomendações sobre a qualidade dos títulos a serem escolhidos pelos professores de cada escola do País. Agora, os professores farão suas escolhas apenas com a ajuda de uma descrição - sem julgamento - de cada livro, feita pelo MEC.

O critério de classificação anterior ia de uma a três estrelas. No ano passado, o governo passou a usar os conceitos "pouco recomendado", "recomendado" e "muito recomendado".

Por incrível que pareça, o fim das recomendações do governo se deu porque os professores vinham optando principalmente por livros de um estrela ou os pouco recomendados. Ou seja, os piores entre os pré-avaliados pelo ministério.

Mais no Estadão.

[Ouvindo: Adam Ant - Strip - (3:55)]

Teje preso

Advillage: Empresário pornô pega 11 anos por fraude na internet.

IDG! Now: Preso criador do virus Phatbot.

Terra: Preso, alemão confessa ter criado o vírus Sasser.

[Ouvindo: Adam Ant - Prince_Charming - (3:17)]

Ih, ó lá o cara...

Não cri no que meus olhos viram no blogue do Branco Leone: alguém já registrou o domínio infernet.com.br...

[Ouvindo: Adam Ant - Friend or Foe - Friend or Foe (0:-1)]

segunda-feira, maio 10, 2004

Até que enfim: pode postar comentários no Blogger

O novo Blogger entrou no ar nesta segunda-feira (10) com visual diferente e resolvendo uma antiga reclamação dos usuários: agora, os visitantes de um blog podem incluir comentários nos posts da página.

O usuário pode habilitar ou desabilitar a função Comments sempre que desejar com apenas um clique. Antes, precisava recorrer a serviços de terceiros para liberar os comentários em sua página.

Info

Tou pensando seriamente em trocar o sistema da Globo.com pelo do próprio Blogger e continuar com o do Daniel junto. Vou testar primeiro ;o)

Âpideite: Trocar, no caso, o sistema de comentários sobressalente - que é o segundo na linha e que é do Globo.br. O sistema de postagem que uso já é o Blogger americano. E manter o Comentar, o sistema de comentários oficial. Mas pelo que testei do sistema de comentários do Blogger num gostei, não... Vou continuar como está.

Por enquanto.

Dúvida cruel

Você contrataria os serviços de quem oferece hospedagem proficional?

Iei!

O Enigma da Pirâmide [Young Sherlock Holmes EUA, 1985], Assassinato no Expresso Oriente [Murder on the Orient Express, Inglaterra, 1974] e Morte sobre o Nilo [Death of the Nile, Inglaterra, 1978] em pré-venda!

Preciso ganhar a mega-sena de qualquer jeito...

Obviedades

Quando você resolve cortar o cabelo para ir a um casamento você testa antes, não testa?

Quando você resolve fazer um prato novo para o dia das mães você testa antes, não testa?

Quando você resolve trocar o leiaute do blog você testa antes, não testa?

Quando você resolve trocar um software você testa antes, não testa?

As coisas são óbvias para algumas pessoas; para outras é mero detalhe. Não são elas que vão ter que agüentar reclamação de cliente mesmo. São as Dolores Umbridge da vida real.

domingo, maio 09, 2004

Hedy Lamarr

Os mais jovens podem nunca tê-la visto na Sessão da Tarde em Sansão e Dalila, mas se trabalham com artes gráficas é certo que já tenham visto o rosto de Hedy Lamarr nas caixas e aberturas do Corel Draw - pelo qual, aliás, teve de entrar na Justiça para receber seus direitos de imagem.

Hedy foi um a mulher lindíssima, teve uma vida cheia de aventuras e - lado menos conhecido - era brilhante. Inteligente e dotada de raciocínio lógico. É o que diz esta matéria na Espia dessa semana:

Um roteiro cinematográfico agora em fase de desenvolvimento, com apoio da fundação científica Alfred P. Sloan, quer reapresentar a austríaca Hedy ao público no papel de que ela mais se orgulhava: o de inventora de um sistema revolucionário de transmissão de dados por rádio, que permitiria aos aliados controlar bombas sem que a Alemanha nazista pudesse interceptar suas comunicações. Ainda hoje, a descoberta de Hedy vem se ramificando em aplicações na telefonia celular e na internet sem fio.

Só é uma pena saber que nem sendo uma das mulheres mais bonitas e inteligentes do mundo a livrou de morrer pobre e sozinha.

PS: Marcelo, para sua coleção: tive uma professora chamada Hedi Lamar.

sábado, maio 08, 2004

Meninos, eu ouvi

No carro de som do supermercado enquanto anuncia frango congelado, arroz agulhinha, margarina e sabão em pó. Ao fundo, Jump, do Van Halen.

Na minha terra isso se chama "o fundo do poço".

Âpideite: Polly, tá corrigido o linque ;o) Valeu pela info!

"O Último Solo" - Renato Russo

Este foi o primeiro dos três CDs póstumos lançados após a morte do compositor e vocalista da banda Legião Urbana, o músico Renato Russo. São oito faixas que ficaram de fora dos álbuns-solo Stonewall Celebration Concert [1994] e de Equilíbrio Distante [1995], retrabalhadas por Carlos Trilha, da banda que acompanhou Renato em ambos. O que fez as músicas seres descartadas das tracklists foi uma limitação técnica dos próprios CDs, que não comportavam mais do que 70 minutos; também colaborou para a existência de muito material inédito o método de Renato Russo: ele trabalhava músicas para um álbum triplo, passava para duplo e terminava num simples.

Tracklist:
1. Hey, That´s No Way to Say Goodbye
2. The Dance
3. Il Mondo Degli Altri
4. Ti Chiedo Onestà
5. Lettera [minha favorita]
6. I Loves You Porgy
7. E Tu Come Stai?
8. Change Partners

O CD traz uma faixa interativa com o videoclip de Strani Amore e trechos de entrevistas para ver e ouvir no computador.

O Último Solo
Gravadora: EMI
Ano de lançamento: 1997

sexta-feira, maio 07, 2004

Experiências Oníricas Esdrúxulas - parte IX

[Hoje lembrei do sonho que tive, mas depois de ler o da Your Soul e o da Marília na República dos Sonhos, achei o meu muito normalzinho...]

Sou uma terrorista perigosa caçada pela Interpol e estou hospedada num hotel de luxo, num quarto que tem a porta alta em folha dupla e com estampa de rosas. Meu braço direito é uma espécie de Arthur Hastings ou John Watson, e assim como Poirot ou Holmes sinto que estou perdendo a paciência com ele.

Batem na porta e sei que é a polícia. Eles arrombam e a porta cai em cima de mim. Eles não me encontram [são burros ou o quê??]. Sinto o peso deles em cima da porta - que está em cima de mim.

Mostram uma lista de mulheres que me denunciaram para Watson/Hastings. Duas listas, uma com oito e uma com seis nomes. Depois de cada nome um número de minutos e segundos, igual CD que mostra a duração de cada música. Hastings/Watson então entrega para a polícia uma mini-fita cassete, dessas que jornalista usa em gravador, com a única pista capaz de me localizar. Na fita, no lado B, tinha a música Rock me Amadeus, do Falco.

Adivinha se não tou com essa música na cabeça desda hora que acordei.

Atenção, usuários do sistema Comentar

O Daniel Braga avisa a todos os usuários do sistema de comentários Comentar que mudanças importantes serão efetuadas até a próxima sexta-feira 15. As alterações afetarão principalmente os usuário do sistema free, que deverão atualizar seus cadastros até essa data.

Para usuários Pro pouca coisa vai mudar - e eu acho que vale a pena migrar. Quem já é assinante free paga R$ 12,90 por semestre, assinante novo R$ 14,90. É menos que uma pizza a cada 6 meses.

Quem tem medo do lobo mau?

Blogue do meu outro irmão, o Lobo Bobo.
;o)

quinta-feira, maio 06, 2004

Iei!!



Hoje é neversário da Maria João, mãe da Júlia e do meninão que vem aí.

Mary, feliz aniversário!

Livros em vending machines no metrô de SP e RJ

Quem costuma usar o metrô já deve ter notado, nas plataformas de algumas estações, a presença daquelas máquinas atraentes que vendem seus produtos em troca de moedas ou cédulas de baixo valor.

Até aí nenhuma surpresa. Em muitos lugares por onde passamos – faculdades, escritórios, hospitais, galerias, aeroportos –, vemos esses caixotes luminosos expondo diferentes marcas de refrigerantes, copos descartáveis com café, barras de chocolate; em resumo, delícias em geral. Basta colocar o dinheiro na máquina, apertar um botão e retirar, segundos depois, o objeto de sua preferência no local indicado. No entanto, quando se chega um pouco mais perto, percebe-se que em vez de guloseimas coloridas e apetitosas agora essas máquinas estão oferecendo às pessoas que vão de um lado a outro da cidade algo diferente: livros. Isso mesmo, livros a partir de R$ 3.

Revista Cult

Rapaz, que chique!

[Ouvindo: Otis Redding - Ain't No Sunshine When She's Gone - (2:07)]

Genmai Cha

O chá de genmai na verdade é composto por dois chás: o bancha e o genmai em si, que é arroz tipo japonês integral torrado. No processo da torragem alguns grãos "pipocam".

O bancha é o chá verde [Camellia sinensis], bom para queimar gorduras, eliminar o mau colesterol, ajudar a digestão, rico em antioxidantes, potássio, manganês, ácido fólico e as vitaminas C, K, B1 e B2.

Já o arroz integral deve ter algumas propriedades medicinais e nutritivas também, mas pra mim o que importa é que tem um gosto boooom demais da conta! Com esse friozinho que tem feito tou bebendo chá no lugar da água.

[Ouvindo: Otis Redding - Midnight Hour - (0:-1)]

quarta-feira, maio 05, 2004

Rice Curry

Já que o nosso amigo PreDatado não publicou o Lunch Time de hoje, faço-o eu. E um prato que acompanha arroz branco, inda por cima ;o)

. 1 litro de água fervente
. 400 g de carne em cubos [frango ou boi ou porco ou camarões - gambas em português de Portugal]
. 2 cenouras em rodelas de 0,5 cm
. 2 batatas grandes em pedaços
. 2 cebolas em lascas grossas
. 1 colher [sopa] de sal
. 1 colher [sopa] de curry
. 3 colheres [sopa] de farinha de trigo
. 1 copo [200ml] de água fria ou leite
. 2 colheres [sopa] de óleo

Numa panela com um fundo de óleo refogue a carne. Depois de dourada junte os legumes e tempere com o sal. Junte a água fervente e deixe cozinhando uns 15 minutos em fogo baixo. Numa vasilha dissolva o curry e a farinha na água fria ou leite. Misture à panela e deixe no fogo até engrossar o caldo.

Essa é a receita básica que dá pra incrementar com outras verduras e legumes, um pouquinho de shoyu, um tico de saquê, etc. Só tem que cuidar do curry: aquele nacional de vidro é fraquinho, sem problema, mas tem uns importados em pasta ou tablete que são carregados no ardume. Os japoneses costumam dividir o grau de ardidez pela cor: embalagem tarja azul ou amarela fraco; vermelha é médio e preta é fogo.

Essa frente fria não deixou ver o eclipse da lua ontem; em compensação esfriou o bastante pra comer raiss carê.

[Ouvindo: Érico Baymma - Estrada Carroçal - (4:49)]

E agora, quem poderá nos salvar? Eu! Chapolin Colorado! Não contavam com a minha astúcia!

No dia 3 uma nota no site Adoro Cinema deixou corações em festa: John Malkovich teria assinado para ser o Lord das Trevas, Aquele-que-não-deve-ser-nomeado, em Harry Potter e o Cálice de Fogo. Mas é claro que alegria de pobre dura pouco e o mesmo site desmentiu a notícia no dia seguinte. O papel de Lord Voldemort segue vago, portanto.

[Ouvindo: Érico Baymma - Aprendiz de Feiticeiro - (0:-1)]

terça-feira, maio 04, 2004

Érico Baymma

Nestes tempos de estresse e ira acumulada, nada melhor do que boa música para tranquilizar o ânimo exaltado. E eu tenho ouvido Érico Baymma, que colocou o conteúdo de seus CDs de graça na Net [matéria do Diário do Nordeste aqui].

Tem funcionado.
;o)

[Ouvindo: Érico Baymma - O portal - (3:10)]
Tou deverasmente preocupada. Faz oito meses que estou trabalhando meu auto-controle sob condições adversas. Mas há um limite pra burrice, né? E o limite tá perigosamente perto e eu acho que vou mandar alguém ser atropelado por um jumento. O perigo é que se essa pessoa cair de quatro não levanta mais.

Agora dá licença que vou ali, alugar um jegue.

[Ouvindo: Érico Baymma - Andarilho - (3:59)]

Psycho Duck

-- ... ela está no chalé na parte de trás da propriedade.
-- Ela no chalé e eu na suíte porcaria?
-- Ela tem uma comitiva.
-- E quanto a mim?
-- Você tem uma comitiva?
-- Sou paranóico esquizofrênico, sou minha própria comitiva.

Diálogo entre Lee [Billy Crystal] e Eddie [John Cusack] em Os Queridinhos da América [America's Sweethearts, EUA, 2001].

[Ouvindo: Érico Baymma - Um ruído de existência - (0:-1)]

segunda-feira, maio 03, 2004

É nóis na fita, mano

Galeria de fotos do caderno especial dedicado à Agrishow 2004 em Ribeirão Preto/SP. Clicando na primeira figura da segunda linha de imagens dá pra ver a cara da Uniporte, megapulverizador fabricado pela Jacto em Pompéia/SP.

[Ouvindo: Legião Urbana - As Flores Do Mal - Uma Outra Estação (0:-1)]
Há alguns vários meses comentei sobre doação de sucata para os Centros de Saúde Mental [retalhos de tecido, barbante, latas, jornal, tinta, etc.]. De hoje tá o fim da semana o resultados das oficinas de artesanato e pintura do CSM de Pompéia estão à venda no prédio nonde era a CEF, na rua Dr. Rodolfo Miranda.

Espie aqui algumas peças.

Xeu te contar uma coisa, eu não consigo fazer nada dessas coisas de artesanato :o(

[Ouvindo: Legião Urbana - La Maison Dieu - Uma Outra Estação (6:54)]

Dia das Mães

Socuerro! Alguém sabe nonde posso comprar camiseta da campanha o câncer de mama no alvo da moda pela inFernet? Minha mãe resolveu que quer uma.

[Ouvindo: Legião Urbana - Uma Outra Estação - Uma Outra Estação (3:59)]

CoolWebSearch

No último domingo, Maria DelGiorno desistiu. Ela desplugou seu PC laptop e cuidadosamente o colocou embaixo de uma imagem da Virgem Maria.

"Foi a única coisa que eu pude fazer", disse DelGiorno, uma senhora de 67 anos. "O computador estava cheio de coisas imundas. Era embaraçoso. Meus netos me perguntavam por que eu estava acessando tanta pornografia".

Na terça-feira, o neto de DelGiorno pegou o computador e decidiu examiná-lo. Com um pouco de ajuda de um amigo que entende de informática, Joe DelGiorno descobriu um programa chamado CoolWebSearch, também conhecido como CWS, que havia seqüestrado o navegador da máquina e a transformado numa central receptora de material pornô.

Wired

[Ouvindo: Legião Urbana - Travessia Do Eixão - Uma Outra Estação (0:-1)]

domingo, maio 02, 2004

Lembrancinhas

Abri umas duas caixas, procurando alguma coisa que distraísse minha sobrinha de um ano e meio. Tinha segundas intenções, confesso: queria que ela desistisse de jogar pinball no meu computador. Os dedinhos já não se contentavam em apertar as teclas Z e /, já partiam para Ctrl, Alt, Esc... Mas também, que idéia de jerico mostrar pra menina aquela tela cheia de luz piscando e sons!

Antes de distraí-la, no entanto, quem se esqueceu do computador fui eu mesma - graças a uma caixa cheia de lembrancinha de casamento, aniversário, etc. De onde será que veio esse costume de presentear os convidados da festa de casamento com um mimo, acompanhado do cartãozinho "Lembrança do Enlace Matrimonial de Fulana e Sicrano, 01/01/01"? Será que é medo de quem alguém esqueça a data? Ou uma prova concreta praquela tia que não pôde comparecer [suspiros aliviados] e que pergunta sempre a mesma coisa, "mas casou mesmo?" Já as de nascimento estão todas grudadas na geladeira - duvido que a indústria de ímãs de geladeira sobrevivesse sem os nenenzinhos que vêm ao mundo todos os dias.

O fato é que, com tia ou sem tia, olhando aquelas lembrancinhas percebi que poucas amigas da minha turma se casaram. As que casaram demonstraram um gosto meio... err... démodé na hora de escolher as lembranças - espero que tenham acertado na escolha dos maridos.

Uma delas, casada com um sujeito tão calado que ainda não sei como é a voz dele, optou por dois corações em gesso branco e purpurina prata. Gesso e purpurina, aliás, parece ter sido a combinação preferida das noivas - pelo menos na década passada. Outra peça do mesmo material é um porta-jóia. O noivo, no caso, é um tipo extrovertido, de bom coração, muito boa-praça mesmo. Uma jóia.

Tem um que é sossegado por demais da conta, a ponto de ser dependente. Sempre à espera de que a mulher diga o que fazer. Nesse caso a escolha foi perfeita: uma almofada de cetim e bordas rendadas [que vai ser reciclada e virar almofada de alfinete]. Dois noivos ainda são uma incógnita, não consegui ver relação entre a personalidade de um e a lembrança escolhida: uma vela [?!?!!?] no caso da minha prima e um ímã de geladeira com o formato de dois porquinhos em trajes de casamento no caso de prima alheia.

Um terceiro caso também me intriga, um saquinho de cetim recheado de algodão. No mínimo ele é o oposto do cara cuja noiva escolheu uma rosa feita de prata de lei. Esse casamento, o da rosa, deve durar tanto quanto o do casal que festejou 25 anos juntos e deu de lembrança uma cestinha de prata. Pena que tanto a rosa quanto a cesta sejam do acervo da minha mãe...

Mas em matéria de correspondência perfeita entre lembrancinha e personalidade o primeiro lugar é de um tio: uma miniatura de uma garrafa de cerveja Antarctica fixa em um cinzeiro. Ninguém pode dizer que minha tia casou-se iludida.

* Publicado originalmente em 2001.

[Ouvindo: Offspring - Walla Walla - (2:57)]

Música do Guns é eleita o melhor 'riff' da história

O riff de guitarra da música Sweet Child O’Mine do Guns N’Roses foi eleito o melhor de todos os tempos, segundo a revista especializada Total Guitar.

A lista dos 20 mais votados na BBC.

[Ouvindo: Mamonas Assassinas - Não Peide Aqui Baby - Ao Vivo (2:58)]

sábado, maio 01, 2004

A melhor

... frase que ouvi no meio de todas essas comemorações [pois é o que parece] dos 10 anos da morte de Ayrton Senna foi dita pelo Nelson Rubens, na Rede TV!:

Amanhã, primeiro de maio, Ayrton Senna morreu.

[Ouvindo: Clara Nunes - A Deusa Dos Orixas - (2:27)]

Uma no cravo, outra na ferradura

Um dos quadros que eu acho mais legais do programa Fantástico, da Globo, é o Me Leva, Brasil. O repórter Maurício Kubrusly viaja pelo interior do país e mostra uma parte da cultura brasileira que a gente não conhece. No começo do ano fez ainda mais, mostrou um Portugal que a gente não conhece. Nessa época eu via o programa inteiro só por causa dele. Masss no domingo passado ele enfiou o pé na jaca, pisou no tomate, pirou na batatinha, viajou na maionese, tropeçou na mandioca, tudo de uma vez. Regrediu no tempo uns 70 anos, perdeu todas as milhas acumuladas.

Na matéria Que país é esse? voltou num assunto que além de ultrapassado não colabora um espirro pra desenvolver o interesse de um pela cultura do outro: as velhas rixas entre estados brasileiros. "O que o carioca pensa do mineiro? O que o gaúcho pensa do paulista?" e os preconceitos de sempre perpetuados ali, em rede nacional. Meia dúzia de 2 ou 3 gatos pingados despejando bobageiras sobre a preguiça de um, a arrogância de outro, e o mundo gira e a lusitana não rodou pra essas pessoas. Foi bem decepcionante.

Amanhã, em vez de Fantástico, vou ver um filme.

Âpideite: No outro volto a assistir. Por causa de coisas como essas.

[Ouvindo: Clara Nunes - Lenda Das Sereias - (4:08)]

Carta a uma leitora sobre romance e personagens

Seu escritor preferido ainda é vivo? Você já escreveu para ele? Se não, talvez esteja perdendo a oportunidade única de ver a resposta virar livro. Foi o que aconteceu à leitora que, no princípio da década de 70, escreveu a Jorge Amado.

Como o autor cria os personagens? É baseado em alguém que ele conhece? E os fatos? Existiu mesmo uma Gabriela? E o Vadinho? Respostas a essas perguntas e respostas a perguntas que não foram feitas estão neste livro que foi originalmente publicado para ilustrar um calendário em 1971, reeditado pela Fundação que cuida da preservação e resgate da obra amadiana. As ilustrações dos artistas Carybé, Calasans Neto, Mário Cravo, Jenner Augusto e Floriano Teixeira, baianos se não de nascimento mas de alma, elevam o livro à categoria obra de arte.

Se algo fiz, Senhora, digno de vossas palavras generosas foi jamais tentar tirar partido do nada, do abstrato e do gratuito, a imagem da Bahia e de seu povo. Pensando bem, veremos que a tentativa dos literatos referidos não é sequer ambição ou audácia -- é apenas tolice, resultado da incapacidade de conhecimento e, quase com certeza, da impotência ante a vida. Para criar a vida é preciso tê-la vivido e ardentemente, com apaixonado coração.

Carta a uma leitora sobre romance e personagens - Jorge Amado, publicado em 2003 pela Fundação Casa de Jorge Amado.

[Ouvindo: Clara Nunes - Iansã - (2:31)]