domingo, julho 31, 2005

Do inferno

A primeira obra do roteirista Alan Moore que me lembro de ter visto foi a que deu origem ao filme homônimo, com um perturbador Ian Holm e Johnny Depp ensinando a beber absinto - pensou que fosse apenas verter num copo e virar? Nah, há todo um ritual... Susan Sarandon também fez uma demonstração num filme mais recente [Alfie, com Jude Law], mas, obviamente, eu prefiro Depp.

Isto era o que eu pensava; antes eu não ligava para os autores das histórias. Antes disso já tinha visto, sim, outra obra de Alan Moore: na verdade, boa parte do roteiro do Batman de 1989 [aquele em que Michael Keaton teve que recorrer a uma prótese no queixo, para deixá-lo mais forte e másculo *tsc*] deriva da graphic novel A Piada Mortal de Moore. Mesmo o arco atualmente publicado no Brasil, Desforra [editado pela Panini, a partir da revista Batman 30 com roteiro de A.J. Lieberman e arte de Al Barrionuevo], se utiliza fartamente das diretrizes de Moore, em especial do passado do Coringa. Na DC ele ainda garibou alguns arcos para o Superman - que não está na minha Top 10 Heróis Favoritos, mas cheguei a dar uma espiada em Superman: o homem que tinha tudo.

Depois inda vi A Liga Extraordinária na versão filmada - quem leu a graphic reclamou adoidado por conta da inclusão de Tom Sawyer como um pastelão que só sabe resolver as coisas com um revólver, tipicamente americano e que não existe na versão quadrinhos [Alan Moore é britânico]. Essa reclamação é algo que quero comprovar ainda, quando ler a obra [está na minha wishlist à direita, num sabe?].

De Moore também são as HQ's Watchmen [que teve sua versão para o cinema rejeitada por conta dos custos *snifs*] e V de Vingança, que estréia em novembro.

Em todo caso, seja nos quadrinhos ou no cinema, vale sempre dar uma olhada no que tem a assinatura de Alan Moore. Mesmo quando ele a retira.

[Ouvindo: Duran Duran - Hungry Like the Wolf - Greatest (3:24)]

Aviso [subindo o poste]

Meus queridos visitantes do meu humilde blog "Cinzas de Batalha", que desde novembro de 2004 migrou para o Blogger/Blogspot... O Cinzas desapareceu ! Desde 18h mais ou menos deste dia 25 de julho de 2005, o Cinzas sumiu. Puft, desapareceu, sem explicações, sem deixar nem um bilhete... não por minha vontade, nem por minha culpa. Deixei post a respeito no blog para onde migrei, ao menos temporariamente (embora eu ache que talvez seja pra sempre):
http://marcelobatalha.blogspot.com
Um abração, obrigado pela compreensão, avisem aos amigos se puderem...
Marcelo Batalha

sábado, julho 30, 2005

Mais F1

Téo José: "O PT tinha uma índole ilibada, Robinho só ía sair do Santos depois da Copa do Mundo da Alemanha e Barrichello iria cumprir seu contrato com a Ferrari até o fim. Lulu Santos nunca teve tanta razão. "

A sorte de Rubens Barrichello é ter um amigo na posição de diretor desportivo na equipe BAR [sétima colocada no Mundial de Construtores com 15 pontos]. O brasileiro substituirá Jenson Button, que tem feito uma boa temporada e já tem pré-contrato com a Williams - que provavelmente dispensará o austríaco Mark Webber - e abre uma vaga na Ferrari [terceira colocada] para segundo piloto.

Os nomes sussurrados até agora nos bastidores são David Coulthard [atual Red Bull], Felipe Massa [Sauber] e Giancarlo Fisichella [Renault, segundo piloto da equipe de Fernando Alonso].

Update: Brasileiro desmente notícia de transferência para a BAR e diz que "muita gente que não tem nada para fazer e diz coisas sem nenhum sentido". Hm. Até onde eu saiba, quem deu a notícia foi o maior - se não um dos raros - defensores dele na F1, o narrador globífero Galvão Bueno. Isto torna a frase verdadeira mas cria uma saia justa, num cria?

[Ouvindo: Crazy Frog - Axel F (Radio Mix) - Axel F (2:54)]

Plastic kiss

Barbarella é um filme de Roger Vadim, da época em que ele era casado com Jane Fonda, a atriz principal [pensou nos diretores de novela brasileiros que fazem o mesmo? Menos, menos... só copiam o nepotismo; a qualidade não se compara], a partir de quadrinhos de Jean-Claude Forest. O filme também inspirou o nome da banda inglesa Duran Duran:

"No século 41, Barbarella, uma voluptuosa agente intergaláctica (Jane Fonda), representante do governo unido da Terra, viaja até outra galáxia em busca do cientista Duran Duran, cujo desaparecido raio positrônico pode resultar no fim da humanidade. Ela vai até o sistema Tau Seti, onde sua nave cai. A partir daí, até encontrar Duran Duran, Barbarella se depara com as mais estranhas criaturas, que tentam experimentar todas as formas de sexo interestelar com a bela agente."

Era de se esperar, então, que a banda compusesse uma música dedicada à sua musa e assim foi: Electric Barbarella conta a história de alguém que compra sua companheira ideal em ultracromo, látex e aço [MP3 aqui, letra acolá].

Eu queria mesmo era deixar o videoclipe disponível, mas o P2P que uso não procura arquivos de vídeo; tentei instalar outro que dá erro na hora de debugar e não roda. Ele chegou a ser censurado antes de estrear na MTV americana - quero crer que tenha sido mais por mostrar o sempre maquiado tecladista Nick Rhodes do que pelas insinuações sexuais da historinha ;o) ou pelo figurino tão... tão... 80's. Se alguém tiver o clipe pode enviar pro meu email, plis? Morro de saudade.

E é claro que lembrança de tudo isso tem um culpado: Tonhão, que comentou sobre o robô humanóide apresentado no Japão nesta semana - aliás, do jeito que japonês é tudo meio tarado, não duvido nada que os tais cientistas tenham se inspirado ou no filme ou no clipe na hora de desenvolverem um robô com características femininas em vez de masculinas, infantis, ou o que seja.

sexta-feira, julho 29, 2005

EntreLivros: "Por uma semana em outubro, entre os dias 24 e 30, a avenida Paulista vai receber feiras de livros nas calçadas, oficinas literárias, saraus, leituras dramáticas e outros eventos - todas atividades gratuitas e abertas, que terão como objetivo incentivar a leitura. É o Corredor Literário Paulista."

Aaaaah!! Vou para lá mas só no dia 16... Muito azar.
:o(

F1

UOL: "Nessa idade, nenhum outro piloto, nem hoje nem nunca, obteve resultados tão bons na Fórmula 1. Nenhum dos 27 campeões mundiais da categoria ganhou o título com menos de 25 anos.

Alonso está disposto a conseguir isso com 24 e talvez um ou dois meses. Seria a carreira mais precoce na história da Fórmula 1."

quinta-feira, julho 28, 2005

Ricardo Kelmer

A mulher selvagem em quase tudo é uma mulher comum: pega metrô lotado, aproveita as promoções, bota o lixo para fora e tem dia que desiste de sair porque se acha um trapo. Porém em tudo que faz exala um frescor de liberdade. E também dá arrepios: você tem a impressão de que viu uma loba na espreita. Você se assusta, olha de novo... e quem está ali é a mulher doce e simpática, ajeitando dengosa o cabelo, quase uma menininha. Mas por um segundo você viu a loba, viu sim. É ela, a mulher selvagem.


Tou paixonada.

quarta-feira, julho 27, 2005

Hitch

Outro filme assistido no fim-de-semana, ótima sessão pipoca: comédia romântica [esse é o que Will Smith fez depois de ouvir a bronca do seu filho pequeno, de que ele devia parar de salvar o mundo - *momento ooooooo que fofo*]. Will Smith é um bom ator - e conta com uma voz-chocolate bonus -, mas o filme ainda tem Kevin James ins-piradíssimo. Hitch é praticamente dele, não tem por onde.

[Ouvindo: yuya - joe hisaishi - spirited away [sen to chihiro (3:56)]

Go

Quem assistiu Mulan deve se lembrar se um jogo niqui se traçam estratégias militares de tomada de território com bolinhas pretas e brancas num tabuleiro quadriculado. O nome desse jogo é Go, e uma turma de Marília tem se reunido para praticar. No site Gobr.Org dá para aprender a história, as regras, como jogar, onde jogar. No site e-Goban.Net tem também o tabuleiro e as peças para vender online.

E, além do Go, Mulan também me proporcionou meu próprio dragão ancestral.
:oD

Update: Linque para dragão ancestral corrigido. Parece que o Blogger.com não aceita link para imagens hospedadas em seus servidores... Senquis, Adrina!

terça-feira, julho 26, 2005

Eu precisar desse

Revista Melhor: "O mercado de trabalho tem feito muito brasileiro bem-sucedido voltar às salas de aula para reciclar o português."

Alguém sabe se term algum desses cursos online? Quero fazer, reciclar, renovar. Para evitar erros assim.

Imperatriz Aiko*

UOL: "Uma comissão japonesa disse na terça-feira que deixar uma mulher ocupar o trono do Crisântemo é uma das melhores alternativas para resolver a crise sucessória em uma das monarquias mais antigas do mundo."

* Soa bem.

Bem-vindo à selva

No fim-de-semana assisti o filme do título [The Rundown, EUA/2003], que tem uma cena de abertura promissora com o ator The Rock [Dwayne Douglas Johnson, o que fez Escorpião Rei e O Retorno da Múmia], uma pancadaria contra jogadores de futebol americano num bar. The Rock é um resgatador, um sujeito que cobra apostas, traz pessoas para outras, etc., enquanto não junta dinheiro suficiente para abrir seu próprio restaurante. Uma das pessoas que ele deve resgatar é o filho de um gângster, interpretado por Seann Scott Williams [da trilogia American Pie].

Acontece que Seann está em lugar na Floresta Amazônica brasileira, um lugar onde - todo mundo sabe - se habla português, todo rebelde se llama Manito e todo vilarejo se chama El Dorado. De fato, de todos os personagens, quem fala o melhor português, mesmo com algum sotaque, é o próprio Seann Scott Williams. Os "rebeldes" falam uma língua que não é nem português, nem espanhol, nem portunhol nem nada identificável. É bem verdade que a caracterização da vila está muito boa: a terra vermelha, as construções, as cores, o grande número de botecos. Os engradados de Brahma e Kaiser no bar, o garimpo de ouro comandado por Christopher Walken, que manda no filme: ele rouba todas as cenas niqui participa, é impressionante. E sem esforço nenhum.

Nos extras do DVD o diretor Peter Berg diz que pensou em filmar no Brasil, mas que a equipe foi roubada, ameaçada e saqueada na uma hora em que permaneceu no país, daí transferiu as locações para o Havaí. Hm... Agora caiu-se-me a ficha. Foi por vingança que ele elaborou aquele idioma estranho e colocou babuínos tarados na floresta amazônica [v. tópico no Wikipedia]. Tá explicado.

segunda-feira, julho 25, 2005

Mercado futuro

Estadão: "O indiano Shayan Itália, de 27 anos, garantiu no site de leilões eBay que fará sucesso como cantor e conseguiu levantar o equivalente a R$ 36 mil com a venda de ações de seus futuros royalties."

Marketing ele sabe fazer, sem dúvida.

Renato Russo nas telas

Folha: "Em dias nos quais "Que País É Este?" parece um bordão dos mais apropriados, o autor da canção e sua obra começam a ser foco de ao menos três versões cinematográficas."

Uma bio de Renato Russo e dois longas baseados em música do Legião, Faroeste Caboclo e Eduardo e Mônica. Até que demorou para Faroeste virar filme, sempre achei tão épico...

domingo, julho 24, 2005

Para crianças

Herói: "O diretor Hayao Miyazaki tem dois de seus desenhos em uma lista de cinqüenta filmes recomendados para crianças e pré-adolescentes até 14 anos. Esta lista é do British Film Institute (BFI) e foi feita com a recomendação de professores, membros do BFI, produtores de filmes e pessoas diversas. Miyazaki aparece com A Viagem de Chihiro e Meu Amigo Totoro. Ele também é o diretor de O Castelo Animado"

Adolescentes até 14 anos, hm? Ótimo, essa é a minha faixa etária mesmo ;o) Tou tão ansiosa para ver O Castelo Animado que é até capaz que apele para alguma cópia genérica, daquelas gravadas no cinema, com cabeças passando na frente da tela, pessoas tossindo ao fundo...

A lista completa é bem interessante e inclui "O sol é para todos" [que entrou em primeiro lugar noutra lista, a de maiores heróis do cinema] e "Quanto mais quente melhor".

E para aproveitar o tema, as musiquinhas da semana fazem parte da trilha sonora de Chihiro, Kamigami Sama e Yuya. Ficarão disponíveis até domingo próximo, etc.

[Ouvindo: joe hisaishi - gods [kamigami sama] - spirited away [sen to chihiro (3:55)]

Tour de France

BBC: "O americano Lance Armstrong venceu pela sétima vez consecutiva a Volta da França, a mais importante competição do ciclismo mundial."

Em 1996 Armstrong foi diagnosticado portador de câncer nos testículos; em 1999 venceu sua primeira Tour de France. Isso foi comentado numa cena do filme Com a bola toda [Dodgeball: A True Underdog Story , EUA/2004], niqui ele aparece no aeroporto onde está um quase derrotado Vince Vaughn. O filme é horrível, mas essa cena vale o dinheiro da locação. É uma pena saber que ele está para se aposentar... Depois disso, só no cinema.

F1

Nas duas últimas corridas que não assisti [ que vou acordar às 9 da madrugada num domingo frio], o fofo Juan Pablo Montoya venceu em Silverstone e chegou em segundo em Hockenheim - nessa, depois de largar da última posição. Ele não vai ser campeão em 2005 [só um milagre tira o campeonato do espanhol Fernando Alonso] e provavelmente nunca será, mas dá gosto de torcer por ele. Quem sabe até me anime a acompanhar a próxima corrida, domingo que vem em Hungaroring.

[Ouvindo: Metrô - Sândalo de Dandi - (4:11)]

Política cínica

Depois de uma certa idade tenho a impressão de que a gente perde o direito de ter alguma fé nos dirigentes políticos. Entra governo, a oposição [ou os próprios partidários do governo, em caso de incompetência extrema] oferece provas de escândalos administrativos, o caso ganha manchetes, pára-se tudo nos botequins para discutir com paixão, acusações voam de parte a parte, e eventualmente uma cabeça cai. Põe-se outra no lugar e o ciclo recomeça. Oposição e situação já não têm mais identidade, são todos cabeças da mesma Hidra.

Eu não era cínica. Nunca votei em branco, nunca votei nulo, e quando não pude votar na eleição passada porque a sala era inacessível armei um fuá danado, abri reclamação no fórum e tudo o mais. Mas, se antes escolhia um candidato achando que ele seria a melhor opção, agora escolho o menos pior.

E por governo entenda-se todas as esferas, desde a subprefeitura de bairro até os ídolos atingidos por malas e cuecas de dinheiro.

sábado, julho 23, 2005

Dica de site legal

Casa do Fã, para quem é fã [dãããã] de cinema, livros, quadrinhos, seriados... O acesso é liberado, mas usuários cadastrados concorrem ao "Harry Potter and the Half-Blood Prince", edição britânica capa adulta [a lilás].

[Ouvindo: Franz Ferdinand - 02 Tell Her Tonight - Franz Ferdinand (2:17)]

sexta-feira, julho 22, 2005

Sorte

No Orkut, hoje:
In God we trust; all others must pay cash.

Poste mulérzinha

Cyberamelia: "[...] a maioria das mulheres acumula coisas inúteis dentro de suas bolsas, o que as torna pesadíssimas, prejudicando a coluna. Isso para não mencionar o prejuízo do tempo perdido procurando itens importantes ou nos arranhões à sua imagem de mulher organizada e competente, que busca inutilmente uma simples caneta e não consegue achar."

Isso me lembra aquele jogo que a Polly propôs, algo no estilo "mostre-me tua bolsa e te direi quem és".
;o)

X3

A mutante Vampira [Rogue] tem um dom que é mais uma maldição: ela é capaz de absorver os poderes - e a personalidade - de outros, mutantes ou não. Vampira foi encontrada e, digamos... criada por Mística, uma mutante terrorista. Depois juntou-se aos X-Men do Professor Charles Xavier, nonde conheceu seu grande amor. Nah, não é o Logan, conforme insinuado pelos filmes. Nem Bobby Drake, o Homem de Gelo. O amourrr de Vampira é o cajun Rémy LeBeau, ou Gambit. O Lindo.

*suspiro*

Ahn, onde eu tava mesmo...? Ah! Sim, segundo o site A Arca, na edição Ultimate X-Men Annual 2005 terá uma historinha com o romance dos dois. Muito fofo.

E recém-recebi uma dica excelente de site, Fábrica de Quadrinhos. Senquis, Valter!

*Nham*

Revista Gula: "Grandes receitas que conquistaram fama nacional nasceram no Rio de Janeiro e ainda podem ser saboreadas nos bares e restaurantes mais tradicionais da cidade, como o filet à Oswaldo Aranha, a sopa Leão Veloso, o filet à moda francesa e a genial feijoada"

Tou babando só de ver as fotos. Imagina sentir o cheiro! Que pena que o RJ fique tão longe de Pedra Lascada.
:o(

segunda-feira, julho 18, 2005

Da Lu

UOL News, hoje, no chat com Lilian Witte Fibe e o jornalista Ricardo Feltrin, comenta sobre o hábito das empresas presentearem jornalistas em troca de citações, notinhas, notícias...

Dos quadrinhos para o cinema

A Arca: "Para refrescar a sua memória e também apresentar algumas coisas que vão te deixar com aquela expressão de "Jura????" no meio da cara, nós compilamos esta singela listinha de esquecidos filmes baseados em quadrinhos."

Lista excelente! Dá pra passar hooooras relembrando os filmes ou procurando pra baixar. Trabalho de prima.

Certificação MS

IDG Now!: "Uma garota paquistanesa de 10 anos se tornou, neste domingo (17/07), a pessoa mais jovem a receber certificação de engenheiro da Microsoft."

domingo, julho 17, 2005

Ahn... anjo?

A Arca: "Se você assistiu o filme de O Justiceiro, deve lembrar do rapaz loiro cheio de piercings que mora no mesmo prédio que Frank Castle, certo? Bom, o nome dele é Ben Foster e, de acordo com o pessoal do AICN, ele foi escalado para dar vida ao personagem Anjo, dos X-Men, no terceiro filme dos mutantes. O personagem é um mutante que tem asas de pássaro, ficando muito semelhante a um anjo bíblico."

O problema é que eu assisti O Justiceiro [The Punisher], outra adaptação de quadrinhos da Marvel para cinema lançado diretamente em DVD e VHS no Brasil. Uma curiosidade sobre o filme é que a atriz Rebecca Romjin [sem o Stamos, agora que se separou] tem um bom papel; ela também faz parte do cast dos filmes da franquia X-Men como Raven Darkholme, a Mística.

Voltando ao tópico, a escalação do cidadão acima causa um pouco de estranheza... Além de Justiceiro, o rapaz também teve um papel naquele filme Por um fio [Phone booth]. É o carinha que segue o RP Stu Shepard como um cachorrinho, no início do filme. A estranheza se dá não apenas porque ele não se parece com a idéia que tenho do Arcanjo, embora também tenha estranhado Hugh Jackman, com seus 1.80m, no papel do tampinha Wolverine - mas porque não parece ter a aura fria e arrogante do personagem.

Se for só boato [coisa que duvido, já que estão em cima da hora para começarem as filmagens] então ficamos assim. Estranhos.

Língua portuguesa?

Educação: "Em 2001, uma questão do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) cobrava das crianças análise da expressão "uai". Alunos de Minas Gerais a responderam sem dificuldade; muitos estudantes do Pará deixaram o espaço em branco. "Se fosse para explicar o termo 'paidégua', provavelmente a situação se inverteria", explica Rosa Cunha, secretária de Educação do Pará. "Os alunos daqui não usam o termo 'uai', não sabem o que significa." 'Paidégua', por outro lado, é adjetivo comum entre paraenses para se referir a coisas muito boas."

Sou contra a regionalização dos livros didáticos, assim como sou contra a tendência apontada de se padronizá-los com as expressões e palavras mais usadas na região sudeste do país. Sou a favor da divulgação de todos os regionalismos, móde enriquecer a todos os alunos. [Sweet já diria prumode lá em Recife, e é isso o que adoro nessa convivência blogal: a oportunidade de conhecer as diferenças, conhecer e respeitar].

Regionalizar é criar guetos.

sábado, julho 16, 2005

Como economizar combustível

Cyberamelia*: "Se cada vez que você vai encher o tanque seu bolso grita, aqui vão alguns conselhos simples que lhe ajudarão a economizar gasolina, independentemente do carro que você usa. "

A matéria é útil, bem explicativa, mas... sou só eu que fico incomodada com o uso do adjetivo "amélia" para especificar algo direcionado para o público feminino?

Tá, tá, eu sei que incomodada ficava a sua avó. Mas realmente me incomoda.

Eu li

O ESTRANHO CASO DO GATO DA SRª HUDSON
E outros mistérios da Ciência resolvidos por Sherlock Holmes

Colin Bruce

CIÊNCIA ABERTA
Nº de páginas: 260
Ano de Edição: 1999
ISBN: 972-662-680-3

O único livro de Sherlock Holmes que li até hoje foi Um estudo em vermelho [em escarlate, português pt]. Nele, Watson explica a Holmes que a Terra gira em torno do Sol e em torno de seu próprio eixo. Holmes ouve e responde que tratará de esquecer disso em seguida, pois o cérebro é como um quarto: se o atulhamos de conhecimentos sem utilidade não conseguimos encontrar logo o que procuramos. Isto na versão do autor, Sir Arthur Conan Doyle.

Já o cientista Colin Bruce, de Oxford, tratou de imaginar um Sherlock mais afeito aos conhecimentos básicos da Física quando escreveu O estranho caso do gato da Sra. Hudson e outros mistérios da ciência resolvidos por Sherlock Holmes [*puf puf puf* pausa para retomar a respiração] e logo no primeiro dos doze casos o coloca em confronto com os mesmos movimentos de rotação e traslação da Terra, num assassinato que envolve ainda o pêndulo de Foucault.

"Neste livro cheio de suspense, Colin Bruce recria a atmosfera original das histórias de Sherlock Holmes para nos explicar os mais fascinantes princípios da física ao longo de 12 aventuras do mais famoso detective do mundo. Nesta obra cheia de acção, Sherlock Homes, superiormente assistido pelo fiel Watson, o professor Challenger e outras bem-amadas personagens de Conan Doyle são obrigados a deslindar os paradoxos e princípios da física clássica e quântica para solucionarem um crime, impedirem um assassinato ou salvarem uma dama em apuros."

O lvro de Colin Bruce faz parte da mesma coleção dos de Jorge Buescu, O Mistério do Bilhete de Identidade e Outras Histórias - Crónicas da Fronteira da Ciência e Da Falsificação de Euros aos Pequenos Mundos - Novas Crónicas da Fronteira da Ciência. Não, não é a coleção dos livros com título gigantesco - embora o próximo da fila também tenha um título espetaculoso: A Rainha de Copas: O Sexo e a Evolução da Natureza Humana.

Mestres-cuca

Bruna é de Belém, radicada em São Paulo. Ailurófila, revisora e tradutora.

Marcus é do Rio de Janeiro, embora passe a maior parte do tempo no mar. Contramestre [é isso mesmo?] e versado nos mistérios da informática.

Maria João é de Salvador. Publicitária e escritora, é Amélie Poulain.

Sweet Ana Valentina é de Recife. Ela é da lei & da ordem & da música brasileira.

Tutti buona cepa, e estamos a confabular na cozinha enquanto mexemos na panela de Harry Potter. Quem quiser pôr a sua colher no angu é bem-vindo!

sexta-feira, julho 15, 2005

Musiquinha da semana

Kodo taiko drums. A letra é a seguinte:

Iáááá!
Iá!
Iáááá!
Iá!
Iáááá!
Iá!
Tum-tum-tum-tum-tum
Iáááá!
Iá!
Tumtumdumdumdum
Iáááá!
Iá!
Tum-tum-tum-tum-tum
Há-iá-hu-uí-ôôô
Tum-tum-tum-tum-tum
Há-iá-hu-uí-ôôô
Há!

Bom lema

Draco dormiens nunquam titilandus.

Adoro isso.

Dúvida cruel

UOL: ""Ser ou Não Ser?" é o nome do novo quadro do "Fantástico". No ar a partir deste domingo (17), a série pretende mostrar as questões filosóficas que o homem comum enfrenta em seu dia-a-dia."

Quem sou? De onde venho? Para onde vou? Será que lá tem Internet?

-1

Tão próximo do lançamento oficial já surgiram livrarias e farmácias que venderam *sem querer* o sexto volume da série Harry Potter antes do prazo - correndo o risco de ficar de fora da lista de lojas que receberão o sétimo [e último] volume como punição. Aposta arriscada. Outras lojas [Barnes&Noble, por exemplo] mantém os livros ainda encaixotados dentro de salas trancadas até o lançamento oficial: à zero hora de 16/7 em Londres. O serviço de correio Royal Mail contratou 150 caminhões extras para a entrega dos livros - bem que eu gostaria de saber qual vai ser o esquema adotado pelas Lojas Americanas...

Uma festas de lançamento estava programada para acontecer na estação King's Cross, de onde sai o expresso para Hogwarts na plataforma 9 3/4 [ou 9 1/2, segundo a tradutora Read Wyler], mas foi transferida para Wimbledon depois dos ataques terroristas. Menos traumático será o lançamento em Brisbane, na Austrália, nonde uma rádia local fará a leitura non-stop de "Harry Potter and the Half-Blood Prince" com voluntários - iniciativa muito legal, mesmo levando-se em consideração que o lançamento de audiobooks [e, se não me engano, a da edição em braile também] será simultâneo.

Em todo caso, falta muito pouco agora para o fim da agonia da espera. A contracapa da edição infantil britânica já está online [spoilers!!, traduzido aqui] - assim como a capa da edição de luxo da americana Scholastic [sem spoiler].

Enquanto a tradução não-oficial está na boca do forno [primeira página já publicada na comunidade], vale dar uma espiada na matéria do Folhateen de segunda passada e responder o teste de 5 perguntas sobre seus conhecimentos da série para medir o quanto é fã [eu acertei duas questões, a 2 e a 3]. A continuação da matéria é restrita para assinantes daquele provedor lá e é uma entrevista com a tradutora Read Wyler. Ou, em inglês, o especial do jornal USA Today. Ou, ainda, dar uma espiada no que parecem ser a primeira página dos dois primeiros capítulos e os nomes dos primeiros 17 capítulos - podem dar uma dica do que se passa?

Isso, é claro, se resolver desobedecer às recomendações papais. Do papa, sim, não do seu pai - que, aliás, pode recuperar 5 dos 18 dólares que vai pagar por um exemplar da Scholastic [valor cotado na Amazon], se vender seu exemplar usado. Outro que não segue a recomendação papal é o professor de Física de uma universidade de Maryland, EUA, que usa os livros da série para ensinar ciências.

Sweet e Mary e Sama-san, este é o último poste que publico sobre HP and the Half-Blood Prince aqui - até sair a tradução oficial, pelo menos ;o) A partir deste momento, tudo que tiver a comentar a respeito será feito na Cozinha [tá bem cru ainda, vou ajeitar no fim de semana, espero].

[Ouvindo: Aiko Okumura - 03 tasogare my love - Fuyu no Hikari (3:54)]

quinta-feira, julho 14, 2005

Glorioso

38min - "Torcida tricolor grita o nome do ex-técnico Telê Santana, bicampeão da Libertadores em 92 e 93, e também o nome de todos os jogadores do atual elenco."

Ripiei.

Enquanto isso, na Dinamarca...

ComputerWorld: "O novo regulamento para as tarifas de interconexão pagas entre as operadoras já está em vigor."

Entenda o que rola por trás dos povedores grátis.

segunda-feira, julho 11, 2005

Casa de ferreiro

... espeto de pau.

Fiquei cinco dias sem internet em casa. E uma baita preguiça de conectar o cabo do telefone no modem móde dispor de, pelo menos, uma conexão dial-up. Mas agora que o tédio bateu de verdade até me animei a usar o discador daquele provedor lá, o grandão. No selvício apenas não dava nem tempo de respirar, quem dirá de escrever algo minimamente decente aqui. Não são férias, não... *ai se sêsse!*

Digressões à parte, nesses dias andei a ler e assistir filmes. Coisas que não exigissem sair da cama.

Foi assim que terminei de ler o vol. 5 do mangá "Lobo Solitário" - que tem uma seqüência cheia de ternura, quebrando toda aquela violência e a dureza do código de honra do Japão feudal.

Também reli "Sonho de uma flauta", de Hermann Hesse, para quebrar outra seqüência: há muito tempo só tenho lido autores britânicos. A pausa durou uma noite, porque logo em seguida voltei para a ilha e reli "A preceptora" de Anne Brontë, a irmã mais nova de Charlotte ["Jane Eyre"] e Emily ["O morro dos ventos uivantes"].

Já pelo lado dos filmes assisti "Elektra" e devo confessar que gostei mucho! Mais que de Homem-Aranha [qualquer um dos dois] e seguramente mais que de Demolidor - aliás, *se não me engano*, Elektra é spin off de Demolidor, que é spin off de Homem-Aranha. Tudo em família, mas Elektra tem Goran Visnjic e Jason Isaacs [Lucius Malfoy] bonus.

Ladrão de diamantes veio em seguida, com musiquinha de titia Rita Lee na trilha sonora - e não há mais o que comentar sobre o filme.

O terceiro foi um que disseram ser *a minha cara*. Nah, só porque fala de interpretação de códigos secretos, sociedades milenares, História e caça ao tesouro, sem mencionar Nicolas Cage, Harvey Keitel e Sean Bean bonus?
;o)

Mas é sério, adorei "A lenda do tesouro perdido". Um dos melhores diálogos está nele, quando chegam ao fosso sob a Igreja da Trindade:

Shaw: -- Como eles construíram tudo isso sem equipamentos?

Gates: -- Do mesmo modo que as pirâmides, a muralha da China...

Riley: -- É, os alienígenas ajudaram.

E, por fim, assisti uma fábula rock'n'roll: o dvd de [finalmente!] Ruas de fogo. Um cRássico da sessão da tarde da minha geração *cof*, e uma trilha sonora que toca até hoje. Foi indescritível descobrir o quanto é canastrão Michael Paré ;o) e quão estranho é Willem Dafoe. É pena que, assim como outros cRássicos da sessão da tarde, o dvd seja tão pobre de extras: mal se pode selecionar áudio e legendas e só.

[Ouvindo: Kings of Leon - Milk - Aha Shake Heartbreak (4:00)]

quarta-feira, julho 06, 2005

Desarmamento, corrupção, pusilanimidade?

Cosmo: "Os líderes dos partidos na Câmara dos Deputados vão tentar um acordo para votar ainda terça-feira o decreto legislativo que autoriza a realização do referendo sobre a proibição da venda de armas no País. Em uma reunião na sala do presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, o líder do PCdoB, Renildo Calheiros (PE), ofereceu à oposição um acordo para que o referendo entre em pauta antes do requerimento da CPI da Compra de Votos."

Fenadepol: "Em 1º de julho de 2004, o glorioso Parlamento brasileiro aprovou o Estatuto do Desarmamento, engenhosamente vendido à opinião pública como o “Ovo de Colombo” no combate à criminalidade e à violência. Fica a dúvida se a aprovação foi ou não movida a “mensalão” (este é mais um problema para atormentar a vida dos brasileiros)"

MSN: "O ex-agente da Abin Jairo Martins disse à CPI dos Correios nesta terça-feira que desde o início estava acertada a divulgação da gravação mostrando o ex-chefe de departamento de compras da estatal Maurício Marinho recebendo propina."

À escolha do freguês.

Medão

Terrorismo?

Gripe do frango?

Ter a Camila no papel de rainha?

Nah, o maior medo no Parlamento britânico é piolho.

Trajetória editorial

EntreLivros:

Hallewell descreve o crescimento da indústria editorial nos anos 1950 e a crise de duas décadas mais tarde. Seu trabalho, embora muito descritivo, não se resume a uma mera cronologia, e no final, ao desembocar na atualidade, adquire um tom mais analítico. Preocupado com o analfabetismo e com a baixa difusão do livro no país, o historiador constata que "há indícios de que a cultura brasileira não estimula o hábito da leitura".

Matéria interessante num site legal de uma revista que eu não tinha visto ainda - mas apenas por sair da mesma editora de Scientific American, História Viva e Viver já dá um aval de qualidade.

[Ouvindo: the a la menthe - (4:32)]

terça-feira, julho 05, 2005

S.H.I.E.L.D.

Nick Fury, o agente mal-humorado viciado em pirulitos, pode ser encarnado por Bruce Willis no cinema. Bão, antes ele que o David Hasselhoff, acho... embora eu pense num rosto mais quadrado do que o do tio Duro de Matar. O cidadão que fez o Reed Richards em Fantastic Four daria um bom Nick Fury. Ioan Gruffudd, o rapaz.
***
Por falar em quadrinhos, Marcelo deu a dica e o blogue Watchmen virou favorito do PdUBT. Vai pro blogmark no fim-de-semana [pelo menos é o que espero].

O ruim...

... de caminhões com freio a ar é o quanto eles precisam permanecer ligados e acelerados antes de sair. O pior é quando o caminhoneiro mora a meia quadra de distância. O mais pior ainda é quando ele faz isso à uma da manhã.

Blé.

[Ouvindo: three 8 bar drum loops - three 8 bar drum loops - (1:04)]

segunda-feira, julho 04, 2005

Lalala...

Não vou chegar ao extremo de dizer que a melhor parte do filme "Doze homens e outro segredo" é a trilha sonora - mas até acho que é... Baixei o álbum inteiro atrás daquela música da seqüência de Vincent Cassel para descobrir que é a Faust 72, interpretada por Dynasty Crisis, bem seventies com o sintetizador moog e que tem rolado ad infinitum no Winamp de Miguelito. Agora estou a baixar o álbum de "Onze homens e um segredo" v.2001, que também é uma trilha matadora.

[Ouvindo: David Holmes - $165 million + interest [into] - (5:45)]

-11

Apesar de ter menos páginas que o volume anterior [608 de Half-Blood Prince contra 766 de Order of the phoenix pela edição da Bloomsbury - sim, há diferença entre as edições britânica e a americana Scholastic, que indica 672 páginas para HBP - 64 a mais que a edição britânica original], o sexto livro da série Harry Potter terá 117 personagens com fala - isso sem contar os que são apenas mencionados. Cá entre nós... tem que ser muito fã pra caçar um por um, néãm? O mesmo tipo de fã que deve ter ficado doido para trabalhar numa das livrarias que já recebeu as primeiras caixas com o livro [as fotitas são da edição americana com capa ilustrada por Mary GrandPré e que também são as que a brasileira Rocco adota. Alinhais, um cara chamado Matthew A. Cohen deu uma explicação ótima para essa capa: como a ilustradora gastou todo o azul na anterior, desta vez teve que usar verde - e será que no sétimo será rosa? Ele tem umas tiradas ótimas!].

Fora do escopo da contagem regressiva para o livro, uma notícia dá conta que o Oxford Primary Dictionary usará citações dos livros de J. K. Rowling para explicar o uso de três palavras: insolent, haphazardly e malevolent. Na mesma matéria inda se menciona outro autor britânico de séries fantásticas [é algo na água que eles bebem, só pode ser!], Philip Pullman, de Fronteiras do Universo - que estou a empurrar com a barriga pra começar a ler apenas porque a cópia que tenho é digital. Síndrome de Leo Lopes? Em todo caso, a escritora espanhola Ana Maria Matute, de 80 anos, declara gostar muito dos livros da série Harry Potter: "Não são bem escritos, mas devolvem as crianças à leitura".

Voltando ao tópico, eis uma lista dos títulos já definidos ao redor do mundo:

Harry Potter and the Half-Blood Prince
Harry Potter y él Príncipe Mestizo [Espanha]
Harry Potter et le Prince de Sang-Mêlé [França]
Harry Potter und der Stein der Weisen [Alemanha] [eu acho... digo, tenho certeza do idioma, mas não do título]
Harry Potter e o Príncipe Meio-Sangue [Portugal]
Hari Poter i Polukrvni Princ [Sérvia]
Harry Potter en de Halfbloed Prins [Holanda]
Harry Potter Og Halvblodsprinsen [Dinamarca]
Harry Potter és a Félver Herceg [Hungria]

No Brasil, ao contrário do que eu havia comentado, ainda não se definiu qual será a tradução do título. Portanto, *pode* ser Bastardo, sim. A questão das traduções de HP pelo mundo é até tópico no Wikipedia.

[Ouvindo: Nightwish - The Phantom of The Opera - (4:42)]

domingo, julho 03, 2005

2 x 2 = 1

Quem acompanha este blogue deve ter percebido que eu gosto de coincidências e de jogos tipo seis graus de separação; apois neste fim-de-semana assisti dois filmes, ambos de 2004, com Julia Roberts e com música brasileira na trilha sonora.

O primeiro foi a seqüela "Doze homens e outro segredo" [Ocean's Twelve], que traz a canção L'Appuntamento cantada por Ornella Vanoni, uma versão em italiano para... hm... uma música de Roberto e Erasmo Carlos que está na ponta da língua mas não consigo lembrar do nome. Em todo caso, a música que eu mais gostei da TSO é uma que toca ao fundo enquanto o personagem de Vincent Cassel [ulalá!] treina movimentos de capoeira *e* que não sei o título. Melecas gotejantes. Não é a da seqüência nos lasers, aquela é Thé a la menthe [MP3 aqui] - que também gosto muito, tem um quê meio oriental, meio tecnológico.

O segundo filme foi "Perto demais" [Closer] e teve não uma, mas três músicas brasileiras na TSO - todas, se não me falha a memória, na vernissage. Clive Owen bonus.

Ambos valeram a locação.

Update: Marcelo [como sempre] deu a informação exata. A música de RC e EC é "Sentado à beira do caminho". Brigadinha!

[Ouvindo: Nightwish - Gothic Santuary - title (5:23)]

Psycho

IstoÉ: "Uma vez corrupto sempre corrupto. Segundo o psicoterapeuta João Augusto Figueiró, quem comete atos de corrupção tem um transtorno sem cura"

Não sei se é vero, mas concordo quando diz que não merece complacência.

[Ouvindo: Maria Creuza - Castigo - (2:55)]

Beat Acelerado

Autor: Vicente / Yann / Alec

Minha mãe me falou que eu preciso casar pois eu já fiquei mocinha. Procurei um alguém e lhe disse: "meu bem, você quer entrar na minha?"

Acontece, porém, que eu não sei me entregar a um amor somente. Quando ando nas ruas fico só namorando e olhando pra toda a gente.

Coração ligado, beat acelerado...

Meu amor se zangou, de ciúme chorou, não quer ficar mais ao meu lado. E hoje sigo sozinha, sempre no meu caminho, solta e apaixonada.

Coração ligado, beat acelerado...

Videoclip do Metrô [9.6MB]. Repare na luvinha de renda, no blaser com ombreiras, nos brincos díspares, no figurino... Ah, a moda dos 80's que não volta mais. Senquisgóde.

sexta-feira, julho 01, 2005

Agatha & Terry

Coletânea de postes meus sobre Terry Pratchett publicada na atualização do site dedicado à Agatha Christie e uma questã interessante proposta na enquete: qual o seu lugar preferido para ler?

Não bom, não bom, não bom

MapLink: "Desde à 0h desta sexta-feira os pedágios nas rodovias concedidas do Estado de São Paulo estão mais caros. O reajuste – previsto em contrato – foi de 9,075%"

Invertia: "O Sindicato do Comércio Varejista e Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro) afirma que muitos postos da capital estão comprando combustíveis a preços maiores, desde o início da semana."

Folha: "As tarifas de telefonia fixa da Telefônica, Telemar e Brasil Telecom ficarão 7,27% mais caras a partir deste domingo."

E essa sexta-feira que não termina nunca?

Cultura geek também é cultura, uai

Estadão: "Harold Bluetooth foi um soberano viking do século 10. Ficou famoso por unir Dinamarca, Noruega e Suécia em um único reino, além de adotar o cristianismo como sua religião oficial. Acabou morto em batalha, lutando contra seu filho Sweyn, que o sucedeu no trono.

A Ericsson, que criou essa tecnologia, deu a ela o nome do unificador nórdico, na esperança de criar um padrão único para comunicação sem fio entre aparelhos de diversas marcas."