quinta-feira, outubro 31, 2002

Tradução da letra da música de Ricardo Montaner - Beija.
Às minhas Irmãs.

A GRANDE MÃE E AS DEUSAS


"Todas as Deusas são uma única Deusa", múltiplas manifestações da Grande Mãe. Cultuar a Grande Deusa pode se manifestar no culto a um ou mais dos arquétipos que a representem nas diversas culturas do mundo. Assim, sejam as Lilith e a Shequinah judaicas, a babilônia Inanna, a havaiana Pele, a chinesa Kwan-In, a japonesa Amaterasu, a inca Ixchel, as africanas Yemanjá e Oyá, ou as hindus Sarasvati e Kali, sempre se estará prestando culto à mesma e única Deusa.

As diferentes mitologias enumeram milhares de nomes de Deusas, correspondendo a aspectos ou atributos diversos. Assim, se escolhemos nos conectar com as Deusas Afrodite ou Ishtar ao procurarmos trabalhar a energia do amor, o fazemos porque essas formas do arquétipos, por disposição de milênios, mais se aproximam dessa energia. Se precisamos tratar de estudos ou escrita, criatividade nas artes, invocamos Atena ou Saravasti, por exemplo. Muitas bruxas costumam se conectar com Deusas de diferentes mitologias, conforme a necessidade de seus trabalhos.Outras se atém a um panteão determinado e só cultuam as Deusas e Deuses daquela cultura. Ambas as formas de expressão fazem parte dos Caminhos da Deusa.


Algumas bruxas preferem se conectar com as Deusas em sua forma mais primitiva, como Mãe Terra, daí utilizarem símbolos das chamadas Vênus pré-históricas, como de Laussel, Willendorf, Deusa serpente de Creta, Deusa do Nilo. Enumeramos a seguir uma breve lista de Deusas e dos assuntos que lhes são correlatos:

AMOR - Afrodite, Astarte, Ishtar, Beltis, Branwen, Freya, Hathor, Isis, Maia, Mari, Oxum, Vênus, Lilith;
DINHEIRO, TRABALHO E NEGÓCIOS - Demeter, Habondia, Cerridwen, Dannu, Gaia, Mãe do Milho, Bona Dea.
TRABALHO CRIATIVO, ARTES - Brigid, Cerridwen, Athena, Minemósine, as Musas, Saravasti.
CURA - Brigid, Ísis, Artemis, Hebe, Higéia.
LEI E JUSTIÇA - Atena, Maat, Nêmesis, Têmis, Aradia.
DEVOÇÃO, COMPAIXÃO - Kwan Yin, Maria. LAR, FAMÍLIA - Vesta, Hera, Concórdia, Rhea, Tara.
FILHOS - Eileithya, Carmenta, Juno.
PROTEÇÃO - Freya, Diana, Pallas Athena, Maeve
TRABALHO PSÍQUICO - Cibele, Hécate, Cerridwen, Neftis, Perséfone, Hel, Ísis.

Fonte: Mavesper Ceridwen, Templo Da Deusa.

quarta-feira, outubro 30, 2002



Quadrinhos valem 1.000 palavras - parte 1.


Quadrinhos valem 1.000 palavras - parte 2.


Quadrinhos valem 1.000 palavras - parte 3.


Quadrinhos valem 1.000 palavras - parte 4.

terça-feira, outubro 29, 2002

Bésame - Ricardo Montaner

Bésame la boca con tu lagrima de risa
Bésame la luna y tapa el sol con el pulgar
Bésame el espacio entre mi cuerpo y tu silueta
Y al mar más profundo bésale con tu humedad
Bésame el susurro que me hiciste en el oído
Besa el recorrido de mis manos a tu altar
Con agua bendita de tu fuente, bésame toda la frente
Que me bautiza y me bendice esa manera de besar.

Besa mis campos y mis flores con tus gotitas de colores
Besa la lluvia que resbala en la ventana
Besa mi vida y mis cenizas y me dirás que voy deprisa
Bésame y deja con un grito que lo logre

Besa el torrente de ilusiones
Bésame todas las pasiones
Besa mi rió hasta su desembocadura
Besa mi vida y mis cenizas y me dirás que voy de prisa
Besa mis días y mis noches, mis diluvios y mi cielo a pleno sol.

Bésame los ojos aun dormido en la mañana
Bésame la piel con el caudal de tu estrechez
Con agua bendita de tu fuente
Bésame toda la frente
Que me bautiza y me bendice esa manera de besar.

Besa mis campos y mis flores con tus gotitas de colores
Besa la lluvia que resbala en la ventana
Besa mi vida y mis cenizas y me dirás que voy deprisa
Bésame y deja con un grito que lo logre

Besa el torrente de ilusiones, bésame todas las pasiones
Besa mi rió hasta su desembocadura
Besa mi vida y mis cenizas y me dirás que voy deprisa
Besa mis días y mis noches, mis diluvios y mi cielo a pleno sol.
Para o cidadão que chegou a este blog atrás de flinstones pornográfico eu sugiro que refaça a busca por flintstones.

Sim, eu sei, também escrevi o nome deles errado.

E para a porção de gente que caiu aqui atrás de Lindomar Castilho tem o tópico no Guia dos Curiosos.

Aliás, esses crimes passionais listados no Guia dos Curiosos dariam cada filmão, hein? Se fossem estrelados pelo Denzel Washington, então, ulalá!





Devia ser crime tanto sex appeal num homi só.

segunda-feira, outubro 28, 2002

Falando em dois citados no post abaixo, que choque foi perceber que o tempo deixou Rutger Hauer com a mesma cara de John Lithgow...
Providenciando os DVDs abaixo – exceto Curtindo a Vida Adoidado [que já tenho] e Dirty Dancing, que encomendei na pré-venda.

THE SIX DEGREES GAME


Um jogo que já esteve muito em moda é o Jogo dos Seis Degraus: consiste, grosso modo, em estabelecer uma conexão entre pessoas, no estilo "O. J. Simpson que conhece Steve McQueen que já trabalhou com Yul Brynner que é careca como Ronaldinho que tem os dentes da frente separados como a Zélia Cardoso de Melo que foi casada com o Chico Anysio".


Segundo o inventor da teoria, seis degraus são suficientes para relacionar qualquer pessoa com outra, por mais improvável que possa parecer. Uma variante hollywoodiana chamada O Oráculo de Bacon relaciona qualquer ator ou atriz ao astro norte-americano Kevin Bacon.


Como eu estou sem nada para fazer agora que as aulas começaram e por conseqüência menos gente liga pra mim, surgiu uma idéia besta: será que o jogo funciona com filmes de Sessão da Tarde? Ah, o que foi?, não me olha assim, todo mundo já ficou uma tarde na frente da TV por causa de uma baita gripe, no mínimo. Com uma pequena ajuda das agendas que escrevi na década de 80 e das células cinzentas sobreviventes saiu o resultado:


Blade Runner, o Caçador de Andróides. Ih, começou errado... Blade Runner ainda não passou na Sessão da Tarde. Que seja, foi o filme-ícone da época e vai começar por ele mesmo. Harrison Ford é o caçador do título num futuro não muito distante [adoro esse clichê!]. Existem duas versões do filme, a primeira editada pelos chefões do estúdio e a segunda, a que os cinéfilos aprovam, lançada outro dia atrás pelo próprio diretor. Mais inesquecível que o filme é a música-tema de Vangelis. Dos atores que me lembro: Sean Young, Daryl Hannah e Rutger Hauer, que também estava em


Ladyhawke, o Feitiço de Áquila. Do futuro para a Idade Média, de Detroit [?] para os vilarejos europeus. Rutger Hauer é o ex-chefe da guarda do Bispo de Áquila, ambos apaixonados por Isabeau [Michelle Pfeiffer]. Foi lançado em 1985 e quem assistiu confirma a teoria Inagaki/Claumanniana no segundo # 13 de que a Michelle Pfeiffer nunca muda. Voltando ao filme: o Bispo é não apenas um bispo, é também um poderoso feiticeiro. Quando Isabeau o rejeita para ficar com o Capitão Navarre [Hauer], o Bispo lança a maldição. Navarre será um lobo durante a noite e Isabeau um falcão durante o dia [por isso o título Ladyhawke, dããããa...]. Nas suas [deles] andanças eles conhecem um ladrãozinho, fugitivo da prisão de Áquila [equivalente medieval de Alcatraz] interpretado por Matthew Broderick, ator principal de



Ferris Bueler's Day Off, Curtindo a Vida Adoidado. De volta aos Estados Unidos contemporâneo. É deste filme a cena inspiradora da futura primeira reunião entre os colunistas setecentosquilometrais, ocasião em que invadiremos a Avenida Paulista ao som de Twist and Shout. O filme: Ferris é o cara adorado por todos. Isso é uma espécie de alvará para que todas as suas cacas tenham uma desculpa perfeita, inclusive matar aulas. E é o que ele faz, levando sua namorada e seu melhor amigo Cameron a viver a vida numa Ferrari. A cena final, já nos créditos, faz parte da coleção de cenas antológicas do filme com o bedel levando a pior, claro. Além do bedel, a única a não cair no charme de Ferris é sua irmã, interpretada por Jennifer Grey, de

.




Dirty Dancing, Ritmo Quente. Ainda nos EUA, trinta anos antes. O filme marcou tanto a geração 80 que o pôster apareceu com destaque na primeira temporada de Barrados no Baile, quando a personagem Andrea Zuckermann precisou se mudar para o sofá da sala de sua avó. Para convencer a comissão que investigava se aquela garota morava mesmo com a velha senhora, as amigas penduraram o pôster do filme - não existe nada que dê um toque adolescente melhor do que isso! O filme: Jennifer Grey é a adolescente ativista numa colônia de férias com os pais e a irmã patricinha, onde Patrick Swayze e Cinthya Rhodes são instrutores de dança. O roteiro até abre algumas brechas para assuntos sérios como aborto, mas o espaço aqui é curto. A trilha sonora é um dos pontos fortes com músicas de Bill Medley, Ronettes e Fats Domino. Até Swayze solta a voz em 'She's Like The Wind'. Claro que, com tanta música, tudo é motivo para dançar, como em


Footlose, Ritmo Louco. Chegamos em Kevin Bacon. Numa cidade interiorana controlada pelo rígido pastor John Lithgow, pai da inacreditavelmente magra Kate Moss, digo, Lori Singer, Bacon e Diane Wiest comem o pão que o diabo amassou. Principalmente Bacon, que adora dançar e se vê de repente numa cidade em que qualquer manifestação de alegria é considerada pecado. Minha cena favorita: quando Bacon, defendendo a realização de uma festa, Bíblia na mão, enfrenta Lithgow com a Palavra. "E Davi, louvando ao Senhor, pegou de sua harpa e cantou e dançou". Ou coisa parecida. É o que o sensei de judô sempre diz: faça da força de seu oponente a sua maior arma, pequeno gafanhoto.


Acabou? Cinco degraus. Mas de jeito nenhum que vou deixar Ruas de Fogo de fora! Ok, para completar seis:


Streets of Fire, Ruas de Fogo - Uma fábula rock'n'roll. Outro caso em que a trilha sonora é mais lembrada do que o filme: o tema principal, 'Tonight is what it means to be young', tem versão até em japonês. Cantava-se muito em karaokê. Michael Paré é o ex-namorado da cantora empresariada/tendo um caso com Rick Moranis [é, tem gosto pra tudo...]. Quando ela é sequestrada por Willem Defoe, aquele que já foi Cristo, Moranis contrata Paré para resgatá-la a tempo para aparecer no show que a lançaria ao público. Tem muita pancadaria, carros e motos voando, ruas pegando fogo [achou que o título era gratuito, é?] e alguma história entre uma música e outra. Michael Paré era o tipo perfeito para o filme, já que ele estrelou todas as seqüências de "Eddie, o Ídolo Pop", mas isso é outro jogo...


* Originalmente publicado na revista eletrônica 700 km.
Este foi o primeiro DVD que comprei por mim e para mim, é meu e ninguém tasca!

LOOK AT ME, I'M SANDRA DEE

Este foi o verão Sandy. Meninas vestindo rosa-bebê e azul-calcinha pipocaram feito Gremlins na chuva e, acreditem, a imagem é mesmo tão terrível quanto parece... Sandy também é notícia sem fazer absolutamente nada: não se falou em outra coisa na semana passada que não fosse o chat que o UOL engoliu como sendo de Sandy & Junior. Para todo lado que a gente olhe tem alguém falando bem ou falando mal, mas falando dela. Pois eu vou falar -- digo, escrever -- sobre *outra* Sandy, a que deu origem e nome à filha do Xororó. Ou será do Chitãozinho? Pá, nunca sei quem é quem nessas duplas de dois...

Os maiores fãs da moça sabem que ela se chama Sandy mesmo, não é apelido para Sandra. E de onde os pais tiraram esse nome? Do filme Grease - Nos Tempos da Brilhantina, claro. No finalzinho da década de 70 o filme foi sucesso nas telonas e na Sessão da Tarde: John Travolta e Olivia Newton-John e a turma da escola típica norte-americana [tal e qual o seriado da dupla S&J na Globo]. Olivia era Sandy, recém-transferida para o mesmo colégio de Travolta/Danny, tentando se enturmar e dando [ops] de cara com Stockard Channing/Rizzo.

Entre canções pop que viraram trilha sonora de muito namorinho na época e ainda tocam muito em FM no interior do País, Danny - ou Zucco, como era mais conhecido - e Sandy brincavam de gato e rato enquanto a malvada com coração de ouro Stockard aprontava todas e vivia aquela vida que toda adolescente saudável vive. Nem preciso dizer que Stockard era minha "ídala": se eu lembrasse o nome da personagem dela e não fosse muito esquisito e tivesse uma filha, daria o nome dela e não da Sandy. Enfim, o que seria do amarelo etc., etc., etc...

Stockard também alfinetava Sandy, chamando-a de Sandra Dee numa das músicas. Sandra Dee foi a atriz dos filmes da época da Turma da Praia cujo maior talento era a virgindade. Ou o marketing dela. Por falar em Turma da Praia, o galã-mor da Turma faz uma ponta muito divertida como anjo, Frankie Avallon.

Se a carreira/vida da Sandy brasileira seguir a evolução da Sandy de Grease teremos novidades logo, logo. No fim do filme [sim, eu vou contar o fim! Se você ainda não assistiu e pretende ver, pule a leitura a partir daqui] Sandy é outra pessoa: dos twinsets clarinhos e cabelo preso em rabos-de-cavalo domado, ela surge em couro preto justo e penteado "selvagem" [à custa de muito laquê, suponho]. Por ironia, Danny - o bad boy - tem a mesma idéia e muda também sua aparência para conquistar a moça. Quando os dois se encontram travam o seguinte diálogo musicado:

(Danny)
I got chills
They're multiplying
And I'm losing control
'Cause the power you're supplying
It's electrifying!

(Sandy)
You better shape up
'Cause I need a man
And my heart is set on you
You better shape up
You better understand
To my heart I must be true
(Nothing left
Nothing left for me to do)

(Ambos)
You're the one that I want
Oo-oo-oo, honey
The one that I want
Oo-oo-oo, honey
The one that I want
Oo-oo-oo, the one I need
Oh, yes indeed

(Sandy)
If you're filled
With affection
You're to shy to convey
Better take my direction
Feel your way

(Danny)
I better shape up
'Cause you need a man
(I need a man
Who can keep me satisfied)
I better shape up
If I'm gonna prove
(You better prove
That my faith is justified)
Are you sure
(Yes I'm sure down deep inside)

(Ambos)
You're the one that I want
Oo-oo-oo, honey
The one that I want
Oo-oo-oo, honey
The one that I want
Oo-oo-oo, the one I need
Oh, yes indeed

Filme: Grease, Nos tempos da brilhantina
Música: You're the One That I Want
Intérpretes: Olivia Newton-John & John Travolta

* Escrito no verão 2001

sábado, outubro 26, 2002

Não é historinha de suporte. Aconteceu hoje comigo e merece o prêmio de Cliente Esperto da Semana.

Cliente liga muito fulo da vida dizendo que a conexão está uma porcaria, que não consegue ver site nenhum.

Técnico enviado à "empresa" constata que o servidor de rede está desligado.

Acho que o melhor é começar a cobrar essas visitinhas... E visita por erro crasso de cliente paga o dobro.

Quero ver se o bicho não começa a pensar antes de dizer besteira.

sexta-feira, outubro 25, 2002

Falando em Endora e Dom Nuno - não que tenham algo em comum, looonge disso - me lembrei de um email que recebi deste sobre Bewitched, A Feiticeira.

Diz que em Portugal fizeram uma versão nacional do seriado mas pelo título parece que a personagem em destaque não é bem a mesma...



A Minha Sogra É Uma Bruxa

Alberto está longe de saber que Elvira, a sua sogra, é mesmo uma bruxa...

Elvira é a sogra de Alberto e detestam-se mutuamente por culpa de Elvira. Muitas vezes, desesperado, Alberto diz que "a minha sogra é uma bruxa", longe de saber que, na realidade, Elvira é mesmo uma bruxa.

Alberto é casado com Amanda, filha de Elvira, e são um casal feliz. Amanda também era feiticeira, mas perdeu os seus poderes quando se casou Alberto, devido a ser ele um "muggle", um comum mortal. No entanto, não está arrependida da sua opção, bem pelo contrário, já que está apaixonada pelo marido e o seu objectivo é levar uma "vida normal". O casal tem dois filhos (Magda, uma rapariga de 14 anos e Edgar, um rapaz de 10 anos) que, obviamente, herdaram os poderes de feitiçaria pelo lado materno.

Amanda tenta a todo o custo evitar que o marido descubra que os filhos e a sogra são feiticeiros e que ela própria também já foi. Fez os filhos prometerem-lhe que nunca contariam nada ao pai sobre o assunto e ensina-os a só usarem os seus poderes mágicos em caso de extrema necessidade.

Elvira, por seu lado, não se conforma com o facto de a filha ter perdido os seus poderes pelo facto de se ter casado com um "muggle", e que ainda por cima (acha ela) é um inútil que nunca poderá proporcionar a Amanda uma vida de luxo e fausto. Tenta a todo o custo separar a filha do genro, para que Amanda se possa casar com Horácio (um conquistador barato), o filho do rico Bruxo - Mestre, e assim recuperar os seus poderes de feiticeira e ser rica. Elvira, que adora os netos, é também a sua professora de feitiçaria, à revelia de Amanda e, obviamente, sem o conhecimento de Alberto.

Os netos, que também adoram a Avó, sempre que descobrem que Elvira está a tramar algo contra o pai, nunca permitem que isso aconteça. Apenas nesses casos usam os seus poderes contra ela.

Alberto é chefe de produção numa produtora de televisão (a BB Produções) e trabalha directamente com Bárbara Braga, a directora, uma mulher workaholic, determinada, agressiva, muito sexy. Bárbara obriga-o muitas vezes a trabalhar fora de horas, o que irrita Amanda e dá situações de comédia interessantes, com Elvira a criar desentendimentos entre a filha e o genro.

Em todas estas e outras situações, são quase sempre os miúdos que resolvem o caso com as suas feitiçarias, preservando a unidade dos pais, mas sem que o pai desconfie que eles são feiticeiros.

Existem também os vizinhos da casa ao lado. São um casal. Rosana (aliás Roxane, como ela gosta de ser conhecida), cabeleireira em casa, bisbilhoteira, consegue ver muitas vezes os feitiços que se passam na casa ao lado. Tenta que Acácio, o chato do marido (que está sempre pregado à televisão a fazer zapping e não se levanta do sofá para nada), também observe, mas este, incrédulo, nunca chega a tempo de ver nada e acha que Rosana é maluca.

Duração: 30 m
Origem: PORTUGAL - 2002
Produção: HOP!
Realização: Henrique Oliveira
Cenografia: José Luís Leitão
Com: Rosa Lobato de Faria, Rita Blanco, Fernando Luís, Ana Bustorff, António Cordeiro, Elsa Raposo, Alexandra Negrão, Pedro Rascão
Você - que estava pensando em presentear a Luciana com o vídeo ou dvd de Jane Eyre - pode pensar em outra coisa. Já comprei o DVD!
;o)

Orson Welles dirigiu, escreveu, produziu e atuou em clássicos de rádio, TV e cinema -- dentre os quais Cidadão Kane (O Mundo a seus Pés - Pt), Macbeth, Othelo, Rei Lear, Cassino Royale e Édipo Rei -- suficientes para virar verbete de enciclopédia. Mas Orson Welles também participou de produções mais obscuras, tão obscuras que nem foram lançadas em vídeo no Brasil: Jane Eyre, por exemplo.

Baseado no romance gótico de Charlotte Brontë, irmã mais velha de Emily "O morro dos Ventos Uivantes" (O Monte dos Vendavais - Pt) Brontë, Welles encarnou Edward Rochester na quarta refilmagem, em 1944 [as duas primeiras foram ainda na época do cinema mudo]: nobre, rico e proprietário de Thornfield Hall, castelo em que Jane Eyre é a preceptora de Adele Varens, tutelada de Rochester.

Eyre, a personagem principal interpretada por Joan Fontaine, é a órfã educada num rígido colégio interno desde os seis anos de idade após ser rejeitada por sua tia [Agnes Moorehead, a Endora do seriado "A Feiticeira" (Br) ou "Casei com uma Feiticeira" (Pt)]. Esta versão conta também com a participação não creditada de Elizabeth Taylor como a melhor amiga de Eyre no internato.

Tal como o Heathcliff de Emily, o Rochester de Charlotte é o personagem mais complexo. Seu castelo, repleto de quartos escuros e portas trancadas, é a personificação perfeita de seu dono e ele mantém esqueletos no sótão - literalmente. Rochester também obriga Eyre a optar entre o que é moral e o que é certo: "For the world's judgement-I wash my hands thereof. For man's opinion-I defy it." Nas palavras de Charlotte em seu prefácio:

"Conventionality is not morality. Self-righteousness is not religion. To attack the first is not to assail the last. To pluck the mask from the face of the Pharisee, is not to lift an impious hand to the Crown of Thorns."

O livro completo pode ser lido, em inglês, no seguinte endereço:
http://www.inform.umd.edu/EdRes/ReadingRoom/Fiction/CBronte/JaneEyre/

Na quinta versão para o cinema [disponível em vídeo], em 1996, o diretor Franco Zefirelli manteve maior fidelidade ao romance, abordando passagens ignoradas em 1944 - mas Charlotte Gainsbourg não é Joan Fontaine e William Hurt não é Orson Welles. Só resta esperar que a TV Cultura/SP resgate esse filme dos seus arquivos.

Nota: Escrito antes do lançamento do filme em DVD.
Nota 2: Gracias ao Tio Nuno por acrescentar os títulos Pt das obras Citizen Kane, Wuthering Heights e Bewitched e pela foto maravilhosa de Elizabeth Taylor e Peggy Ann Garner, Jane criança. A foto pode ser vista aqui.
Vaticano avaliza livro que desmente crenças bíblicas

Segundo a matéria, o Vaticano avalizou um divertido livro escrito por dois jornalistas católicos que desmente muitas das crenças e tradições dos católicos, porque ao que parece Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro, seu pai não era carpinteiro e os mandamentos eram provavelmente doze.

Classificam essas historinhas como crenças católicas, já que nunca foram mencionadas na Bíblia.

Se nunca foram mencionadas, porque o título fala em crenças bíblicas?

Mistérios...

segunda-feira, outubro 21, 2002

Notícia vinda da Spirit 80s muuuuuuuuuuuuuuito importante!

Amigos e amigas,

Uma das bandas mais queridas da new wave nacional dos anos 80, o Metrô,
está lançando disco novo: "Deja vu" agora no final de Novembro pela Trama.
Déjà Vu deverá sair lá pelo dia 25/11, devido a um atraso na capa, o CD só
irá pra a fábrica na próxima terça.Paulistas de plantão: show case e tarde
de autógrafo no FNAC SP dia 5/12 e FNAC Campinas dia 6/12.
As releituras das músicas deles mesmos são: Beat Acelerado, Johnny Love,
Sândalo de Dandi e Déjà Vu (que é a música Lotus, de quando eles ainda eram
Gota). As outras músicas do CD se encontram na seção Notícias.


Valeu !!!

obs: A Virginie, que mora atualmente em Moçambique, virá para estes
showcases. O baixista Zavie, caiu fora da banda. O guitarrista Alec, não
está neste novo projeto. Dani e Yann continuam firmes.


Valeu, Ricardo!
:o)

segunda-feira, outubro 07, 2002

To Do List

Apresentação - estação de tratamento de esgoto
Ênfase: qualidade de vida, meio-ambiente.
Por quê tratar a água?

P/amanhã, sem falta.