Xeretices
Estábamos, miguxo e eu, assistindo House ontem à noite e trocando figurinhas - quase um diálogo até nos títulos, ele com Need to know e eu com You don't want to know - quando um nome nos créditos saltou-se-lhe aos olhos por fazer sempre o papel de enfermeira, num monde série e filme.
Craro que xereta aqui foi atrás.
Bobbin Bergstrom é uma enfermeira formada que trabalha como conselheira na série, ensinando os atores a agirem como médicos e os artistas convidados a fingirem os seus sintomas da doença da semana [v. podcast no Voccine]. Ela também interpreta os papéis de enfermeira ou técnica de laboratório porque, bolas, já está ali mesmo e é mais fácil do que treinar um extra. Nas horas vagas [entre uma temporada e outra], Bobbin cumpre turnos nos hospitais de Los Angeles [v. trívia no St. Petersburgh Times].
Nesse outro artigo do site Oncology Times ela tem que se defender e defender seu chefe das críticas feitas pelos profissionais de saúde contra as enfermeiras retratadas nas séries - com exceção da Carla de Scrubs. Bobbin é enfermeira registrada [registered nurse ou RN] há 20 anos e atua como conselheira de séries de tv desde o começo dos anos 90.
Achei interessante ela contar que, se numa cena estão os três pupilos de House com um paciente e algum deles tem de executar uma tarefa que seja típica de enfermeira, ela pede ao diretor que seja feito por um dos médicos e não pela única mulher do grupo, para afastar a idéia preconcebida de que a profissão de enfermeira é coisa de mulher.
Será que RN equivale ao que antigamente se conhecia como "enfermeira-padrão" no Brasil?
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Anturdia, na reprise de Needle in a haystack, House tratava de um adolescente cigano quando ouvi chamarem os não-ciganos de gadje. Uia! Segundo o Wikipedia, o idioma romani deriva dos idiomas indo-arianos e, como são nômades, foi levado para a Ásia, Europa e América. Eu fiquei foi bem com a pulga atrás da orêia porque a palavra japonesa que designa o estrangeiro, aquele que não é japonês, é gaikokujin ou gaijin. Numa pesquisa rápida e superficial não achei nenhuma conexão entre as duas palavras, mas achei foi bem curioso.
Craro que xereta aqui foi atrás.
Bobbin Bergstrom é uma enfermeira formada que trabalha como conselheira na série, ensinando os atores a agirem como médicos e os artistas convidados a fingirem os seus sintomas da doença da semana [v. podcast no Voccine]. Ela também interpreta os papéis de enfermeira ou técnica de laboratório porque, bolas, já está ali mesmo e é mais fácil do que treinar um extra. Nas horas vagas [entre uma temporada e outra], Bobbin cumpre turnos nos hospitais de Los Angeles [v. trívia no St. Petersburgh Times].
Nesse outro artigo do site Oncology Times ela tem que se defender e defender seu chefe das críticas feitas pelos profissionais de saúde contra as enfermeiras retratadas nas séries - com exceção da Carla de Scrubs. Bobbin é enfermeira registrada [registered nurse ou RN] há 20 anos e atua como conselheira de séries de tv desde o começo dos anos 90.
Achei interessante ela contar que, se numa cena estão os três pupilos de House com um paciente e algum deles tem de executar uma tarefa que seja típica de enfermeira, ela pede ao diretor que seja feito por um dos médicos e não pela única mulher do grupo, para afastar a idéia preconcebida de que a profissão de enfermeira é coisa de mulher.
Será que RN equivale ao que antigamente se conhecia como "enfermeira-padrão" no Brasil?
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Anturdia, na reprise de Needle in a haystack, House tratava de um adolescente cigano quando ouvi chamarem os não-ciganos de gadje. Uia! Segundo o Wikipedia, o idioma romani deriva dos idiomas indo-arianos e, como são nômades, foi levado para a Ásia, Europa e América. Eu fiquei foi bem com a pulga atrás da orêia porque a palavra japonesa que designa o estrangeiro, aquele que não é japonês, é gaikokujin ou gaijin. Numa pesquisa rápida e superficial não achei nenhuma conexão entre as duas palavras, mas achei foi bem curioso.
7 Comments:
Gosto muito da série House, por mais que alguns digam que ela seja "fantasiosa" demais (minha mãe é médica...). Mas só a hikawa mesmo pra descobrir essas coisas nos episódios. Já viu aquele episódio que ele conta um fato que aconteceu quando morava no Japão, hikawa? Abraços!
arthur, vi! niqui ele explica o motivo de ter escolhido a carreira de médico, né? eu gosto de house mais pelo aspecto detetivesco do que pelo médico... nessa parte eu fico boiando, mesmo.
:oD
é esse mesmo! tbm gosto mais por causa desse aspecto, acho muito interessante histórias de investigação, que usam da lógica e tbm do bom humor. o belga Poirot que o diga!
nossa, ótima analogia... igual ao poirot, house também se gaba de resolver seus casos sem sair da cadeira - ou ver os pacientes, no caso.
:oD
Realmente naomi, acho que essa é a principal diferença que vejo entre sherlock holmes, por exemplo, e house e poirot, que possuem abordagens diferentes na resolução dos seus casos. Até fica difícil enxergar o belga agachado, com uma lupa na mão procurando por pistas xD Abraço!
arthur, cê é fã de agatha christie também, é?
dá uma olhada em http://acasatorta.wordpress.com/
tá começando agora.
sou fã sim, toda vez que encontro alguém que tenha algum livro pego emprestado e compro tbm aquelas versões mais baratas xD
muito bom esse blog, por sinal. abraço!
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