Finalmente!

Em todas as notícias sobre vida extra-terrestre o que sempre me irritava era quando o esperto decretava que o planeta fulano não poderia sustentar formas de vida. Ficava deveras emputecida: afinal, mesmo por aqui já se encontrou vida em ambientes improváveis - se a anta do repórter, do cientista ou do leitor não consegue sobreviver lá o problema é dele. Nada impede que outras formas de vida, não por isso menos inteligentes ou sequer conhecidas, não consigam também. Arre égua.

Daí que dá um alívio quando leio no Terra: "A superfície do novo planeta, pelo contrário, é quente demais para ter vida como a conhecemos na Terra - com temperaturas entre 204 e 371 graus Celsius", sobre a descoberta de um planeta com as mesmas condições geológicas [ou quase isso] do nosso. O grifo é meu.

Agora já posso até dormir.

[Ouvindo: D3 - 06 - Addicted To Love - Robert Palmer - (4:26)]