Quase deuses

Eles se conheceram quando Blalock pesquisava na Universidade Vanderbilt, em Nashville, e Thomas foi o único assistente a satisfazer - e até superar - as exigências de Blalock. Quando Blalock foi contratado para a Johns Hopkins, uma das condições para que aceitasse o cargo foi manter Thomas como assistente, o que provocou incômodo na comunidade médica e mesmo na comunidade negra, que considerava o fato de Thomas não receber salário compatível com sua função de técnico de laboratório uma espécie de retorno à escravatura. O filme trabalha apenas com a força da atuação dos atores, sem precisar de efeitos especiais nem trilha sonora dramatiquinha. [Aliás, nem prestei atenção na trilha sonora desta vez, entretida com os dois atores principais que fiquei.]
Talvez tenha sido mais impactante porque assisti logo após o documentário "Blue Eyed", sobre a professora americana Jane Elliott. Ela trabalhava com crianças da 3ª série na década de 60 numa cidade WASP [White Anglo-Saxon Protestant] quando Martin Luther King foi assassinado, e desenvolveu um exercício para demonstrar os efeitos do preconceito e da discriminação que pode chocar os mais sensíveis. Baixei o documentário no P2P graças à indicação de um amigo e já distribuí várias cópias cidade afora; não fiz o mesmo com o "Quase deuses" porque o piripaque de Miguelito adiou a compra dum gravador de DVD pelos próximos meses. [Mas com o aviso de que é para destruí-lo após 24 horas e que é para comprar o original, claro. Este blogue combate *veementemente* a pirataria.]
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home