terça-feira, agosto 17, 2004

Das coisas que se aprendem

No domingo transpassado o programa Domingo Espetacular [Record] mostrou um cidadão que tentava bater o recorde de vôo com balões de festa. Não soube se ele conseguiu ou não porque estava conversando com um amigo na sala, mas de cara já deu pra perceber que o doido cometeu um erro primário: usou balões de borracha cheios de gás hélio.

Esse tipo de balão [ou bexiga, como a gente diz nos interior] não é o ideal para o hélio porque o material é poroso e deixa o gás escapar rapidamente. Além disso, a variação de temperatura o deixa instável e faz com que o balão estoure em pouco tempo [ver depoimento de outro doido - se não for o mesmo - que bateu o recorde em 2001]. Para o hélio o ideal é o balão metalizado; nesse recipiente ele dura até uma semana antes de cair.

Como eu sei disso: uma aula do vendedor da White Martins [Praxair] quando fui encomendar um cilindro de hélio para efetuar testes de visada com balões.