segunda-feira, agosto 06, 2007

A parte que me cabe neste latifúndio

Eu me lembro quando a CPMF [Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira] foi aprovada com a desculpa de que os recursos obtidos com a cobrança de uma taxa de 0,38% sobre todas as transações financeiras [exceto aplicação na poupança*] seriam destinados à recuperação da saúde pública, que era o caos da época. Não, ninguém pensou em estancar as sangrias [desvio de dinheiro].

De provisório vai pra 11 anos.

Existem levantes populares que se opõem à continuidade da CPMF - como o abaixo-assinado promovido por um conjunto de entidades que inclui a FIESP, FACESP, Fecomércio/SP e OAB/SP [http://www.contraacpmf.com.br/] e o Xô, CPMF, que traz uma calculadora com o total arrecadado em tempo real nos mesmos moldes do Impostômetro.

É uma ação mais efetiva do que só reclamar...

* Ou, como diria o Mussum, "tomar no forévis".

Poste sugerido por Lawrence [nonde encontro links pra matérias e artigos *muito* bons] e apoio implícito [eu acho] de Emerson.

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