domingo, junho 11, 2006

De rodas, bolas e bolhas

Um brasileiro vence a corrida no Texas, consolidando a primeira colocação no ranking da IRL e não tem notícia em nenhum dos grandes portais. O mundo é uma bola umbigal. Que seja, o berro que dei quando Sam Hornish Jr. deixou o motor morrer no último pit stop foi bem parecido com o que dei no gol de Drogba contra a Arrentina: era a falta de sorte que atingiu Helio Castroneves em Indianapolis fazendo uma visitinha ao Hornish [sou só eu ou mais alguém pensa besteira quando vê o nome do cara?].

Na IRL também tem a equipe Super Aguri [até onde eu saiba os pilotos não vestem a cueca por cima das calças] e, para manter a tradição, eles também contam com um kamikaze ao volante: o nome deste é Kosuke Matsuura e é totalmente pinel. Ele deu um totó no Vitor Meira que deixou a marca da roda estampada na lateral do carro do brasileiro. Corre o bastante para ser competitivo, só que é um perigo pra quem está do lado. Ou atrás. Ou na frente. Não demora muito e vai ter a licença para dirigir cassada igual quinem o Yuji Ide. A Super Aguri não aprende e já arranjou outro maluco pro terceiro carro que disputa a F1. Por que é que eles não desistem e ficam só no que são bons?

[Momento pensamento avulso: juro que achava que Red Bull e Toro Rosso fossem a mesma equipe.]

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Por conta da semana estressante acabei por perder um monde notícia, então hoje passei por uma espécie de maratona e assisti quase todos os noticiários da noite. Quase todos preocupados ca bolha no pé do Ronaldo Nazário e... Peraê. Bolha no maior garoto-propaganda da Nike? O cara que acompanha o projeto do calçado desda prancheta? Isso sim é o que chamo de um tiro no pé da Nike, literalmente.

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Prefiro o marketing da Adidas.

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Em época de Copa do Mundo essa é uma questão interessante: estereótipos influenciam o comportamento cultural? A matéria podia ser [bem] mais extensa; em todo caso tem mais um pouco, em inglês, na New Scientist.

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O primeiro filminho da campanha de uma marca de cerveja na torcida pelo vice da Costa do Marfim, o Elefanáticos, me pegou pelos apresentadores, os ex-Mulheres Negras André Abujamra e Maurício Pereira. Propaganda da Nova Schin costumava ser tão ruim quanto a cerveja, mas essa ficou muito fofinha. Deve ser porque mudaram de agência.

[Ouvindo: Sakamoto Maaya - Kiseki no Umi - Record of Loddoss War (4:20)]