Kani

Imitação, uma das coisas pelas quais o Japão ficou famoso muito tempo atrás, é o que pode definir o que é este alimento feito a base de surimi. Eles pegam a pescada que as redes arrastam e que não tem valor comercial, limpam, limpam, limpam até não sobrar mais do que uma massa de carne branca sem cor, sem cheiro e sem sabor. Adicionam temperos e uma corzinha, prensam e fazem pequenos bastonetes cozidos no vapor que ficam uma delícia em saladas ou como recheio de sushis: o kani kama.

O kani tradicional, mais conhecido, tem sabor de caranguejo e é encontrado até no bufê de saladas nas churrascarias rodízio no meio de tomatinhos-cereja, ovinhos cozidos, palmitos e folhas. Eu gosto especialmente dele cortado a julienne e acompanhando cenoura e pepino idem, macarrão de trigo mourisco e gergelim no calorão. Ou em fatias diagonais com shoyu, limão e um canecão de cerveja. Ou enrolado em folhas de alface lisa, besuntado de maionese recheando sushis. *Slurpt*

Além do tradicional, inda tem kani sabor salmão defumado - que tem uma cor linda -, camarão e siri.

Salada de Bifum

Ingredientes:
1 pacote de macarrão Bi-fun de 200 g [macarrão feito de arroz]
8 ovos
4 cenouras médias
4 pepinos tipo japonês
300 g de presunto (ou 1 pacote de kani-kama)
1 colher rasa das de sobremesa de sal

Molho:
200 ml de óleo de girassol
200 ml de azeite
50 ml de vinagre
100 ml de shoyu

Modo de preparo:
Ferva 1 1/2 l de água. Quando a água estiver fervendo, coloque o macarrão e vá mexendo delicadamente (para não empelotar), por cerca de 4 a 5 minutos. Escorra e reserve. Bata os ovos com o sal. Com o auxílio de uma escumadeira, despeje pouco a pouco na frigideira e faça omeletes bem fininhos. Após esfriar, enrole-os e corte em tiras finas. Lave o pepino e a cenoura, descasque-os, e rale-os. Corte o presunto em tiras finas. Monte o prato intercalando os ingredientes, ou da maneira que preferir [aqui a gente mistura tudo mesmo, num tem essa frescura de intercalar].