sexta-feira, janeiro 16, 2004

confete! confete! confete!

Hoje é aniversário de Nuno e Alex D., da família enanenes, então o poste vai para eles: parabéns! Êeeeee! Felizes aniversários e guardem uns brigadeiros para mais tarde...
;o)

Alex D. faz muito tempo que não vejo, mas tio Nuno colocou um esclarecimento muitolegal sobre Carl Barks & Patópolis na lista, que reproduzo aqui.

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No blog da Lu fala-se da publicação da obra integral de Carl Barks:
http://www.hikawa.com.br
Quem seguir o link lá indicado vai chegar a uma notícia do site Omolete, que diz que Carl Banks criou Patópolis. Isso não é verdade. Quando muito, criou a cidade onde vive o Donald e os seus amigos patos, chamada Ducksburg.

Antes que me perguntem se Ducksburg não é a tradução de Patópolis, eu vou já desvendar: é e não é. A verdade é que Patópolis é uma invenção brasileira. Confusos?
Nos EUA, os personagens Disney moram em duas cidades distintas.
Mickey e os coadjuvantes habituais de suas histórias (Pateta, Minnie, Clarabela, Horácio e outros) vivem em Mousetown, algo como "Ratópolis". Já Donald e os demais vivem em Ducksburg.
O mesmo acontece em França, onde eles se dividem entre as cidades de Mickeyville e Donaldville. Na Itália, todos moram num único lugar, Topolinia, cujo nome faz referência ao Mickey (Topolino, em italiano).
Para os brasileiros (e portugueses), Patópolis é onde, há mais de 50 anos, as aventuras desses personagens se desenrolam. Uma cidade que teve a honra de protagonizar alguns números de Disney Especial e, na década de 1990, chegou a ganhar um título próprio, Aventuras em Patópolis.
Também foi no Brasil que foi feita a maior homenagem que a cidade já recebeu: em 1982, a Editora Abril lançou A História de Patópolis, uma magnífica saga em que contava a sua origem em cinco episódios divididos entre os principais títulos Disney.
Com textos de Ivan Saidenberg e desenhos de Roberto O. Fukue, Verci de Mello e Euclides K. Miyaura, A História de Patópolis alcançou fama internacional, fazendo sucesso em países como França, Itália e Dinamarca (e em Portugal, eu gostei muito também eheheheheh).
E mais não digo,
Nuno