Tangram
Ontem deu um estalo: é Tangram ou As Sete Tábuas da Sabedoria, um quebra-cabeça de origem chinesa, pequeno gafanhoto. Diz a lenda que um servo do imperador quebrou um espelho quadrado [ou uma peça de cerâmica rara e cara, depende da versão da história] em sete pedaços [os tans. o gram veio da mesma fonte de anagrama, desenhado ou escrito como um diagrama]. Ao tentar remontá-lo, percebeu que os cinco triângulos isósceles, um quadrado e um paralelogramo podiam ser recombinados para formar figuras. Existe uma enciclopédia centenária que resolve mil e setecentos problemas de tangram. São seis volumes, e eu mal consigo chegar nos seis... problemas. Dizem que Lewis Carroll era um aficcionado do jogo [dá pra chamar de jogo algo que não tem um vencedor?]. Napoleão Bonaparte também. Lewis Carroll eu entendo, porque pra jogar tangram tem que ter imaginação fértil, mas Napoleão? Ele era criativo?

O meu é de madeira, parece com o desse site donde roubei a foto ao lado, só que veio numa moldura em vez de numa caixa marchetada [gente fina é outra coisa, né?]. Agora bateu vontade de desenterrar o cidadão para brincar um pouco, esvaziar a mente. Com a ajuda de diagramas, claro, porque apanho até pra colocar os tans de volta na moldura.
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