A Deusa Viva
A foto ao lado é de uma deusa viva: a atual Kumari de Bhaktapur. No Nepal há várias crianças escolhidas para representarem a encarnação da deusa Taleju - pelo menos até a sua [dela] menarca [ou, em outros termos, até ela "virar mocinha"]. A Kumari "real", de Katmandu, vive reclusa num palácio e não é permitido a ela tocar o chão fora deste palácio [por isso é carregada em liteiras quando sai às ruas] mas as de outras cidades até viajam para fora do país.
Uma Kumari é sempre escolhida dentro da casta Shakya antes de perder seu primeiro dente de leite e um dos mitos que conta a origem do costume é algo perturbadora, inda mais nesses tempos de pedofilia declarada. Também deve ter 32 qualidades específicas que vão do formato dos dentes ao comportamento reservado. Ela pode perder a condição divina por qualquer doença, um arranhão que verta sangue ou se mudar violentamente de comportamento.
Quando a menina deixa de ser Kumari sai do castelo com uma moeda de ouro, um pedaço de tecido vermelho, a obrigação de adaptar-se ao mundo sem ter tido nenhuma educação para isso e a crença de que qualquer homem com quem se casar morrerá em seis meses. Mais ou menos o mesmo tipo de crendice que cerca a tumba do faraó Tutancâmon, mas quem acredita numa deusa viva pode acreditar nisso também, ué.
Melhor é ficar com Millie, a Asheth Viva de Diana Wynne Jones.
Mais informações no Wikipedia ou na MarieClare.
Uma Kumari é sempre escolhida dentro da casta Shakya antes de perder seu primeiro dente de leite e um dos mitos que conta a origem do costume é algo perturbadora, inda mais nesses tempos de pedofilia declarada. Também deve ter 32 qualidades específicas que vão do formato dos dentes ao comportamento reservado. Ela pode perder a condição divina por qualquer doença, um arranhão que verta sangue ou se mudar violentamente de comportamento.
Quando a menina deixa de ser Kumari sai do castelo com uma moeda de ouro, um pedaço de tecido vermelho, a obrigação de adaptar-se ao mundo sem ter tido nenhuma educação para isso e a crença de que qualquer homem com quem se casar morrerá em seis meses. Mais ou menos o mesmo tipo de crendice que cerca a tumba do faraó Tutancâmon, mas quem acredita numa deusa viva pode acreditar nisso também, ué.
Melhor é ficar com Millie, a Asheth Viva de Diana Wynne Jones.
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Marcadores: religare
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