quinta-feira, agosto 17, 2006

E se fosse verdade

Tenho que confessar: adoro comédia romântica, daquelas bem Sessão da Tarde. Daquelas que, quando acaba, a gente tem um sorriso bobo e uma cara de *ai ai*. Daquelas igual E se fosse verdade [Just Like Heaven, EUA/2005]. A moça que levou o Oscar esse ano, de nome impronunciável, é uma fofa. Gosto dela desdos dois "Legalmente Loira" e sou paixonada no Mark Ruffalo, o par romântico, que inda leva no currículo a, digamos, honra de ser o primeiro a fazer séquisso num filme com outra atriz que se especializou em comédias românticas [Meg Ryan em Em carne viva]. Poderoso, o cara.

A história lembra muito, *muito* vagamente outros filmes de fantasminha do tipo "Ghost" e tem mesmo algumas referências desses filmes - a maioria engraçadas. Quando David se dá conta que Elizabeth [Reese Whiterspoon] está "do outro lado", por exemplo, ele diz para ela ir para a luz, seguir a luz. Quando ele tenta exorcizar o apartamento a música de fundo é o tema de "Ghostbusters" atualizada [vou pôr na Ouvateca]. A trilha sonora é outro ponto forte desse filme; aliás, é daí que ouvi Memories, da banda Within Temptation. *ai ai*

Os coadjuvantes são um capítulo à parte. Desda irmã incrédula ao amigo psiquiatra-malucão, passando pelo cara da livraria especializada em paranormalidade, todos mereciam um filme só pra eles. Paixonei.