terça-feira, março 15, 2005

Eu li

Quem acompanha este blogue desde outubro de 2004 sabe que eu andava agoniada para ler Pirâmides, o sétimo livro da série Discworld de Terry Pratchett [que na Inglaterra já vai pelo trigésimo-e-tralalá]. Além de aguardar pelo humor non-sense e crítico do autor, inda por cima abordava a cultura egípcia - digo, o equivalente discworldiano do Egito terráqueo.

Há uns dez ou quinze dias finalmente botei as mãos no livro e fiquei toda animada, porque ele era nitidamente mais gordo que os volumes anteriores: 300 páginas em vez das costumeiras 260 ou 270. "Uba!", pensei, "tenho leitura pra duas noites, em vez de uma!". Bah. Levei quase uma semana pra ler. A média de gargalhadas caiu de forma dramática. Em vez de voltar pra reler um trecho por causa do excesso de risadas, tinha que reler pra ver se tinha entendido certo e não ter deixado passar alguma piada. E [o pior] não me deu vontade de reler.

Não quero cair no lugar-comum de criticar a tradução - mesmo porque sempre elogiei as traduções do Roberto de Nice. O inconveniente é que justamente em Pirâmides a tradução foi entregue a outra pessoa, só fui pôr reparo nisso depois que terminei.

Opinião da Batata: não é horrível, mas fica aquém do esperado.