segunda-feira, maio 28, 2007

Almight Dollar

Duas das provas mais tradicionais do automobilismo no mesmo fim de semana, o GP de Mônaco na F1 e as 500 Milhas de Indianapolis pela IRL, ambas sob suspeita fortíssima de garfagem.

Na F1 a suspeita da FIA é a de que a McLaren de Ron Dennis tenha feito uso do mesmo jogo de equipe que a Ferrari executou em 2002, quando um piloto permitiu a ultrapassagem de seu colega de equipe no GP da Áustria. Ontem o prejudicado foi o estreante Lewis Hamilton, que até antes da corrida era o primeiro na contagem de pontos mas, ainda assim, estreante na categoria e supostamente segundo piloto da equipe que tem o único campeão em atividade.

Nas 500 Milhas o negócio parece mais feio. Pode ser só teoria da conspiração, claro, muitos amam odiar o jeito americano de viver e fazer as coisas acontecerem a seu favor. Só é duro de engolir que a organização da prova faria aquele esforço hercúleo para secar a pista mesmo se as posições estivessem invertidas no momento em que foi interrompida por causa da chuva, com o Tony Kanaan *atrás* do Marco Andretti, por exemplo. Numa corrida em que acenam bandeira amarela até se alguém cuspir no pit? Cada um que julgue por si.

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Se o instrutor de asa-delta tivesse soltado o turista americano ontem podia-se pensar em vingança por causa das 500 Milhas, mas foi no sábado, então foi só um acidente: "Após o salto, da Pedra Bonita, Eduardo, que havia se esquecido de se prender à asa-delta, logo acionou o pára-quedas e deixou sozinho o americano, que, sem saber o que fazer, acabou caindo na mata, alguns metros abaixo. Ele ficou preso por 45 minutos pelas cordas de segurança, enquanto outros instrutores de vôo acionavam os bombeiros. Eduardo ficou preso a uma árvore." Um vídeo gravado pela fotógrafa Luíza Reis pode ser visto aqui, depois de tirar as crianças e pessoas sensíveis de perto [não tem sangue, mas a dose de palavrões excede a quantidade diária necessária numa dieta de 1.800 calorias].

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