quarta-feira, agosto 31, 2005

O poder da marca

Ao ler a notícia de que um holandês jogou água sanitária numa moça negra, em Amsterdã, gritando que "isto a tornaria mais branca", duas coisas chamaram a atenção: [1] como ainda tem gente estúpida no mundo que merece vasectomia a marretadas sem anestesia e [2] como a marca Cândida se firmou sinônimo de água sanitária/clareador.

Na reportagem fornecida pela Associated Press ao Terra e ao iG não se fala em água sanitária: "Um holandês de 25 anos foi preso hoje sob suspeita de ter atirado cândida em uma garota negra na Holanda." Estamos falando da AP, agência internacional foderosa que fornece notícia para veículos no mundo inteiro. E eles chamam água sanitária de "cândida" [se corrigirem não tem problema, tirei foto].

A Anhembi deve estar no céu com a publicidade grátis. Ou não, pensando bem... Não é legal ter a marca associada a um ataque racista.

[Por aqui água sanitária é mais conhecida por Q-Boa - quiboa - da mesma fábrica.]