quinta-feira, março 11, 2004

Das poucas coisas com que não implico nessa vida são jeitos de falar. Pode ser um programador neuro-lingual que acha que se não disser "perder peso" não vai achá-los de novo, pode ser um cidadão que deleta arquivos em vez de apagar, sou a maior fã, incentivadora e inventadora de neologismos.

Não me doeu nas vistas quando apareceram os primeiros personal trainers; até pensei que era legal ter um professor de educação física particular. Quando surgiram os personal stylists imaginei como seria bom ter grana sobrando pra contratar um profissional pra te dizer como cortar seu cabelo, que roupas usar, etc.

Mas quando li que existem pessoas que assinam image maker na recepção do hotel aí já me deu uma coceira no artelho. Como assim, fazedor de imagem? Cidadão desenha uma figura? Pinta o cliente? Coloca a pessoa contra uma cartolina e tasca-lhe spray pra fazer o contorno?

Chego à conclusão que burra sou eu que não ganho dinheiros em cima da vaidade+insegurança dos outros...