sexta-feira, novembro 28, 2003

O sonho de hoje posso contar!

Estava numa casa que não sabia se era um hotel, uma pensão, um albergue, um ponto de ônibus ou trem com pousada - mas era muito grande. Cinza-amarronzado, cor de prédio muito antigo. Eu morava num dos quartos ou estava de passagem por alguns dias. Os quartos não eram individuais, e sim coletivos [e bota coletivo nisso]. As camas ficavam espremidas, coladas umas nas outras. Malas e cobertores encostados nos cantos, nos pés das camas.

Entrei no quarto com o carrinho e vi uma pessoa de quem sinto profunda antipatia desde o primeiro contato. Não posso evitar, por mais que tente. É verdade que não tento tanto assim. Sigo com o carrinho e atropelo as malas e sacolas dessa pessoa.

-- Aaaaaaai, desculpe, espero que não tenha nada que quebre aí dentro... [Sim, sou ruim. E falsa.]

Provavelmente minha consciência culpada fez com que houvesse um salto temporal e a pessoa-mala sumisse do meu sonho [ei, pensando bem, o sonho é meu, o que aquela entojada tava fazendo nele?? é uma intrusa enxerida mesmo...]. Ah, agora melhorou... Tem uma menininha na cama, de bumbum pra cima esperando eu terminar de lhe trocar a fralda [fralda??]. Bem numa das nádegas tem uma marca de nascença em forma de coração cor-de-rosa. O pai da menina senta-se na cama e começa a brincar com ela e...

Pára tudo! Como assim, pai da criança? O que é que eu tava fazendo ali, trocando fralda de nenê?? E ainda trocando do lado errado! E quem é esse homem na minha frente?? [Claro que sendo sonho meu não era nada mal, esse aí... nada mal, nada, era todo bom.]

Ó, céus... juro que não janto mais comida pesada antes de dormir...