sexta-feira, setembro 19, 2003

A magia dos contos de fadas

Psicopedagogia On Line - Artigos

"Há maior significado profundo nos contos de fadas que me contaram na infância do que na verdade que a vida ensina. Schiller"

Perrault ouvia as histórias de contadores populares, e então as adaptava ao gosto da corte francesa, acrescentando ricos detalhes descritivos, bem como diminuindo os trechos que conotavam os rituais da cultura pagã popular ou fizessem referências à sexualidade humana (pois vivia sob o contexto de conflito religioso entre católicos e protestantes à época da Contra-Reforma Católica).
Também, ao final da narrativa, escrevia, sob a forma de versos, a “moral da história”, traduzindo sua preocupação pedagógica, segundo a qual as histórias deveriam servir para instruir moralmente as crianças. (Ou seja, desde o seu primeiro registro por escrito, os contos de fadas já começaram a ter seus detalhes, de enorme riqueza simbólica, deturpados.)