domingo, maio 04, 2003

A carta: antigo clichê que ainda dá certo

Em tempos de internet, vídeo e celular, a carta manuscrita ainda é uma poderosa arma a serviço da teledramaturgia.

Tem graça, né? Se não fosse a boa e velha carta, quando Betty descobriria a trama sóóóórdida arquitetada por Mário Calderón e Armando Mendoza?

[Adoro o som da palavra sórdida.]

E os grandes romances literários, como sobreviveriam sem cartas?

Nunca te vi, sempre te amei - sem cartas? Sem chances.

Até eu, uma mulher antenada [cof], que tenho uma dúzia de contas de e-mail, messengers e que tais, derreto com um pedaço de papel e uns garranchos.

[MV, escreva sempre que puder...]


Enter Sandman - Metallica (05:31)