terça-feira, fevereiro 04, 2003

Falando em clonagem, Bruna, outro dia assisti Impostor.

É daquele cara, o Philip K. Dick. Ele tem uma visão meio profética do que pode vir a ser o futuro. Pois é...

O filme trata mesmo de clonagem - num estágio muuuuito mais avançado, praticado pelos centurianos. O clone apresenta, além das características físicas idênticas [ao contrário dos nossos, chinfrins], toda a memória, maneirismos, características pessecológicas do clonado. O clone acredita mesmo que é o original.

Mas não importa, queria mesmo era falar de outro aspecto [abordado en passant no filme]: a presença do Big Brother na nossa vida. Possibilidade bem próxima e concreta, aliás. Todas as pessoas no futuro mostrado no Impostor carregam um "chip" [esqueci o nome daquilo] encravado na coluna vertebral. Ao passar por sensores, iguais os de aeroporto, são identificados e localizados rapidamente.

Decerto o lado bom disso é não ter que carregar carteira com documentos.

Em todo caso - não me agrada. Muito pior do que não ter os 15 minutos de fama é não conseguir 15 minutos de privacidade.