quinta-feira, setembro 05, 2002

Brexin ou b -ciclodextrina piroxicam

Mecanismo de ação:
Brexin é uma nova formulação do piroxicam, na qual a substância ativa forma um complexo com a b - ciclodextrina.
A b -Ciclodextrina é um oligossacarídeo cíclico obtido através de hidrólise e conversão enzimática do amido (ah... um comprimido de maisena) e, graças à estrutura química especial que apresenta, pode formar complexos de inclusão com vários fármacos, melhorando as características de solubilidade, estabilidade e biodisponibilidade.
A melhor solubilidade permite uma rápida elevação dos níveis plasmáticos e a obtenção de valores de pico mais precoces e, com isso, maior intensidade do efeito analgésico e antiinflamatório.
Brexin possui uma meia vida plasmática prolongada possibilitando uma administração diária.
Graças às suas propriedades farmacocinéticas, Brexin é adequado para tratamento de estados dolorosos moderados e intensos.
Bão, muito bão. Intensos, isso mesmo.

Interações medicamentosas:
Por outro lado, não foram constatadas incompatibilidades ou interações com os seguintes fármacos administrados concomitantementes: cloroquina, calcitonina, broncodilatadores, hipotensores, miorelaxantes, antibióticos, vitamina B12, vitamina D, antivertiginoos, aminofilina, ansiolíticos, diuréticos, antiparkisonianos, tiroxina, hipoglicemiantes orais, etc. O uso simultâneo com o Lítio aumenta os níveis sangüíneos e a toxicidade do Lítio.
Opa!! Onde é que foi parar aquela caixinha de Lithium?

Reações Adversas:
Os efeitos colaterais verificados e provavelmente atribuídos à ação do fármaco, restringem-se, em geral, ao trato gastrintestinal. São em síntese, náusea, pirose, dor epigástrica, dispepsia, diarréia.
A incidência de tais efeitos indesejáveis, normalmente, é inferior à que se observa com Piroxicam não incluído no complexo; a permanência mais prolongada do produto ativo e sua maior dispersão na luz gastrointestinal (será por isso que dizem “você tem uma luz interior muito grande, muito bonita...” ?) parecem, de fato, reduzir a intolerância local no contato direto com mucosa. Outros possíveis mais raros efeitos são: úlcera gástrica com ou sem hemorragia (uau!), vômito, edema da face e mãos de natureza alérgica, aumento da fotossensibilidade cutânea (sem problema, não sou um vegetal que se expõe ao sol), alterações visuais (uau uau!! psicodélico...), anemia aplástica, pancitopenia, trombocitopenia, elevação dos índices das provas de função hepática, icterícia (eca), insuficiência renal aguda, retenção hídrica que pode se manifestar sob forma de edema (especialmente nos tornozelos) ou distúrbios cardiocirculatórios (hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva).
De forma análoga ao Piroxicam, em casos isolados foram descritos úlceras gástricas com perfuração, síndrome de Stevens Johnson, Síndrome de Lyell, agranulocitose, disfunção da vesicula biliar, choque e sintomas premunitórios (ufa... tinha entendido “premonitórios”. Faltava, um analgésico que desenvolvesse mediunidade), insuficiência cardíaca aguda, estomatite, alopécia e alterações do crescimento das unhas (como assim??).

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E isso só por causa de uma cólica fenomenal...